Atos
16:3 "Quis Paulo que ele (Timóteo)
fosse em sua companhia e, por isso, circuncidou-o por causa dos judeus daqueles
lugares; pois todos sabiam que seu pai era grego"
Qual a diferença entre os
judaizantes pela discussão levantada sobre a circuncisão e Paulo que veio a
circuncidar Timóteo (filho de uma judia crente, mas de pai grego - Atos 16:1)?
Simples: eles estariam indo na
direção de judeus pelas cidades a fim de pregar a PALAVRA e sua entrada em
Sinagogas e entre os judeus seria inevitável; os judaizantes condicionavam a
circuncisão à SALVAÇÃO (diziam que se não circuncidassem os gentios, estes não
estariam salvos), o que era totalmente fora dos critérios ensinados pelos
apóstolos e pelo SENHOR, considerando o “crer e batizar”.
Timóteo, mesmo tendo mãe judia
misturado com pai gentio, sendo um jovem judeu, não fora circuncidado quando
criança, mostrando que o entendimento sobre o tema estava além do legalismo,
deixando claro que os costumes de circuncidar não estavam sendo obrigatório,
mesmo havendo sangue judeu.
Timóteo, cristão piedoso e que
tinha bom testemunho nos seus dias, tendo recebido instrução religiosa de sua
mãe e avó, compreendia o efeito legalista, e que tendo sido chamado por DEUS
para CRISTO, as ordens eram outras.
Meio complicado entender
fenômenos culturais e religiosos em nossos dias, sabendo que usos e costumes
têm sido impostos sobre crentes, hábitos que nada têm a ver com a PALAVRA, mas
que trazem uma aplicação perigosa.
Começamos a pensar em usos e
costumes romanistas e caímos logo nos evangelicalismos deturpados, como seitas
que usam a PALAVRA com interpretações tortuosas.
Seguir JESUS e os ensinos
paulinos nos dará entendimento das discussões vãs entre as igrejas.
É importante entendermos com muito cuidado o parecer
de Paulo sobre Timóteo, a fim de evitarmos contradições e ao mesmo tempo,
permissões que não constem nos ENSINOS BÍBLICOS (Atos 15:1-41).
Somos por natureza legalistas,
e buscamos sempre proteger rebanhos com usos e costumes, dando a entender que
determinadas ações são bíblicas, mas no fundo nada mais são do que decisões de
lideranças para proibir o povo de DEUS de se misturar com a velha natureza.
Pode até ter sentido
institucional, mas nada bíblico.
O PODER DE DEUS não depende de
nada, simplesmente liberta a todo aquele que por ele for tomado.
Veja Paulo, um judeu
perseguidor que agora passa a ser perseguido pelos judeus, por pregar tudo que
ele mesmo condenava – a LEI mal interpretada levava a uma atitude totalmente
errada.
Não devemos trazer nada mais
que a GRAÇA para a SALVAÇÃO ser uma OBRA COMPLETA, que não necessita de dias,
festas, comidas, etc.
Ao vermos Pedro sendo exortado
por DEUS quando do seu acesso à casa do Centurião, um judeu e um gentio,
perceberemos tais motivações DIVINAS.
Quando olho para esta passagem
de Pedro, vejo aquela mulher levada para o apedrejamento, tendo o flagrante
sobre ela, mas sendo absolvida pelo SENHOR DA LEI, SENHOR dos senhores.
E quem ostentava tais pedras
eram homens que, caindo em si, largavam suas pedras, por reconhecimento do seu
estado de pecado.
"Em
Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé
que atua pelo amor" (Gálatas 5:6), eu diria, tampouco o costume do batismo, pois se
colocarmos neste a valoração, a ponto de se tornar necessário à SALVAÇÃO, diremos
que o SACRIFÍCIO DE JESUS foi incompleto e que precisa de complementos.
Se uma pessoa morrer, arrependida
de seus pecados, tendo confessado mesmo em seu coração que JESUS CRISTO é
SENHOR e SALVADOR de sua vida, e que confessando os pecados mediante arrependimento
– diremos que esta pessoa é convertida e que a VIDA ETERNA e o NOVO NASCIMENTO
lhe são propriedades concedidas pelo DEUS que com ela fez ALIANÇA ETERNA.
Reflita em que sistema DEUS te
pôs e veja que não caia no engodo do legalismo.
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