Lucas 1:71 “para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de
todos os que nos odeiam”
Das mais profundas emoções, estava ali o pai de João
Batista, exaltando ao SENHOR pela vida e ministério de seu filho.
Vemos o milagre sobre a estéril Izabel, de um profeta que
viria anunciar a justiça divina sobre a Terra.
Mas pensemos como humanos: a mãe e o pai recebem dos
braços do SENHOR alguém com tamanha graça e gratidão e passados os dias de seu ministério,
veem o filho decapitado, por denunciar a corrupção existente no seu meio.
Aprendemos que a omissão é pecado, quando de DEUS a
missão é denunciar, falar (3:19).
Aprendemos que DEUS oportuniza a conversão e a mudança antes
da sua ira (3:7, 10, 18).
Aprendemos, tanto em João como em Cristo, até mesmo em
Paulo, que nossos inimigos podem ter “vitória aparente”, mas que ao cabo de
tudo, teremos o galardão que o SENHOR promete (3:20, 9:9).
Aprendemos que tribulações são comuns na vida de todo
crente.
Aprendemos que podemos nos decepcionar com as
ocorrências, mas sem blasfemar ou reclamar dos fatos ocorridos.
Entendendo isto, pensemos em como não ficou o coração da
mãe de João, vendo sua cabeça separada do corpo, vendo a morte sobre seu filho,
e refletindo que era tudo consequência de uma virtude recebida de DEUS, que era
anunciar o seu REINO.
Não podemos viver em torno das circunstâncias e nossas
sensações devem fugir do engano, a fim de podermos glorificar a DEUS, mesmo
diante das mais complexas situações.
Lembrar de DEUS pedindo a vida de Isaque em sacrifício,
nos remete aos divinos propósitos, distantes do que idealizamos, sabendo que
somos peregrinos, estrangeiros numa missão.
Mais do que isto é sofrer em vão, pois seja de uma forma
ou outra, o pó é nosso destino e ideal será que tornemos ao pó certos de
termos cumprido nossa missão, independente da forma que ocorrerá.