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Ah, o luto! Que coisa terrível de vivenciar e ao mesmo tempo continuar a viver.
Jó 3:11
"Por que não morri eu na madre?"
São justas a causa e a palavra de Jó quando amaldiçoa o dia de seu nascimento – lamentar!
Talvez o padronizemos como insensato, imaturo, maldoso, suicida - qualquer adjetivo.
Mas da distância em que estamos do “acidente” que ele presenciou nos seus dias e em sua vida e carne, não sei qual seria nosso comportamento.
Morrer é fácil, quando somos nós os que morrem ou estão no leito.
A perda de Jó foi muito profunda, nada que alguém pudesse cobrir – perder os filhos talvez tenha sido a mais forte agulhada do diabo.
E nesta hora precisamos:
(a) não agir de forma precipitada e de juízo como fizeram os amigos de Jó;
(b) não dar as costas ao mais doído grito de dor, sabendo que dói muito mais em quem perde;
(c) devemos usar de nossa devoção para acolhermos e secarmos a lágrima da dor, sem muitas vezes, termos palavras para consolar;
(d) saber que DEUS tem nossos dias bem contados e por isso não devemos blasfemar, mas adorar com as lágrimas mais sinceras, pois ELE secará.
Quando virmos outros passando pelo luto ou perdas, não tentemos ser mais espirituais do que precisamos, mas ao mesmo tempo, vamos chorar com a pessoa, ecoar em nós a dor, e assimilar o mais profundo abraço que possamos dar.
