Apocalipse 5:5 "E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos"
Um voz consoladora numa visão que apavovaria cada um dos filhos de DEUS: não haver ninguém com dignidade de abrir o LIVRO (v.4).
Seria a mesma sensação, compo herdeiros de Adão, chegarmos, se possível fosse, às portas do Jardim do Édem, e ali não entrarmos pos não termos a autorização ou quem abrisse a PORTA.
Quando olhamos, como João, para o fim, não ao Édem, devemos de fato entender o que lhe gerava angústia.
Ele escrevia profeticamente, dedicara sua vida a CRISTO e agora se via numa antessala, e não percebia alguém que pudesse abrir os selos de um LIVRO.
Quando aberto, a revelação se completa e traz todos os projetos escatológicos, cada qual em seu tempo e espaço, com as funções dadas por DEUS.
A DIGNIDADE do CORDEIRO aponta para a total vitória do mesmo, da conclusão da história, do encontro com a ETERNIDADE em DEUS e o definitivo bater de martelo sobre o reino das trevas.
Ver a PORTA é olhar para JESUS e toda sua DIGNIDADE, reconhecida pelos "ANCIÃOS" (v.8), era como bálsamo, pois não só lhe possibilitavam desnudar a visão, mas lhe gerar gozo, pela visão do TRONO e do CORDEIRO, que agora era exaltado nos mais ALTOS LUGARES.
Neste dia em que recordamos sobre toda a obra de JESUS, tragamos à mente esta esperança do porvir, sabendo que herdeiros de Adão não olham mais para o Édem das impossibilidades e da ausência da VIDA ETERNA, mas em CRISTO, a herança da MORADA DE DEUS, para seus filhos eleitos e levados pelo sangue do DIGNO CORDEIRO, a quem seja toda a honra e toda a glória pelos séculos dos séculos.
E fecunde em sua mente o que disse ainda na Terra: "EIS QUE ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS, ATÉ A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS" (Mateus 28).
