Salmo 12:1 “ Socorro, SENHOR! ”
Busca o salmista, em brado de
desespero, a mão e os ouvidos DAQUELE que lhe pode salvar, livrar de todos os
seus temores. Clama o salmista ao DEUS que seu coração conhece, teme e confia.
Clama o salmista a QUEM de fato é SALVADOR e possui em suas mãos o PODER que
lhe faz andar altaneiramente. Clama ao SENHOR o salmista que tem consciência de
que sua sorte pode ser mudada pelo DEUS da criação. Ao pó e ao pecado se
projeta a alma do salmista, mergulhada em temores e cercada de vis batalhões. A
alma de um salmista que diante de todas as circunstâncias segue a clamar ao
SOBERANO, ao DEUS DOS EXÉRCITOS. Somente um SENHOR que luta nossas batalhas
pode dar-se a ouvir e a solucionar as nossas questões mais íntimas. Nossa busca
ao SENHOR deve passar pelas nossas mais íntimas confissões - “Se observares,
SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?” (Salmo 130:3) e “sonda-me, ó
Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há
em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo
139:23-24) - tanto quanto são estas a causa primária de muitos de nossos medos
e frustrações. Eis que os Salmos refletem mais do que cantos de alegoria: “Das profundezas
clamo a ti, SENHOR. Escuta, Senhor, a
minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Aguardo o
SENHOR, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra” (Salmo
130:1-2, 5), “mais
do que os guardas pelo nascer do sol” (Salmo 130:6).