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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Natal

Lembrando de um texto que escrevi há muitos anos, da manjedoura ao calvário, e recordando tão antiga leitura de um livro de Josh Mcdowell (Mais que um Carpinteiro), pensei neste natal que vamos ter.

Os formões da história modelaram-na com a presença de um MESTRE que modificou todo o status dos homens - de perdidos para achados.

Ao vermos um menino perseguido ainda no ventre de sua mãe, em lombo de animal para outras terras, de leilões que se faziam para quem o entregasse aos seus algozes, vamos rever o mesmo, agora homem, entrando na cidade montado no animal que outrora fora usado para lhe dar continuidade de vida, mas que agora o conduz ao breve tratado da cruz.

JESUS de Nazaré, aquele que em meio a louvores e críticas, fez sua obra mais completa de entalhe, porém em corações que eram de pedra - os nossos.

E capaz artesão, sábio artífice levou sua vida de um berço de madeira para seus pregos no madeiro.

Sim, as pedras onde o encerraram eram as mesmas que, removidas, traziam de volta a LUZ ao mundo, que jazia em trevas.

Do bebê "indefeso" no ventre da mãe, ao filho de DEUS, "indefeso" e morto na cruz 

Homens que não viram os anjos comunicando sua vinda ao ventre da virgem nem tampouco aos anjos que o cercavam, fortalecendo-o em meio à dor.

Aos cegos, a visão; aos mortos, a vida; aos perdidos, a SALVAÇÃO; aos pobres, as riquezas do REINO.

Este é o filho de Davi, o FILHO de DEUS, "porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9).

ELE veio para o que era seu, por isso reina à direita do PAI.

De uma fuga em uma manjedoura ao ápice do calvário, construiu a ponte que nos leva a DEUS.

Muito mais que um Carpinteiro - ELE é o REI dos reis e SENHOR dos senhores.

Todo modelo de rei e senhorio humano faliu, mas o SEU sempre ETERNO REINO está posto.

Eis "que ELE vem sem demora", não mais à manjedoura tampouco ao calvário, sem pequenos animais para levá-lo, mas abrindo os céus em brados de VITÓRIA e trombetas anunciando.

Este é o "natal" de CRISTO.

Este é o "dia que o SENHOR fez".

Feliz Natal.

Efésios 3:19

Efésios 3:19 "para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus"


Entre tantos elementos wue caracterizam estar plenos do SENHOR, encontramos a (17) considerando-a como produto da presença do ESPÍRITO SANTO que desperta para a VIDA.

Colado neste detalhe e na sequência dos versos de Paulo,  é posto também o AMOR (17).

Ele usa duas palavras "arraigados e fundados" (17).

[A] raízes prendem a árvore ao solo e quanto mais profundas as raízes, mais fixada estará a árvore e [B] fundada recebe o conceito de uma edificação, que tem sua bases bem alicerçadas, a fim de que não desmorone por qualquer evento externo.

Quando somos abraçados para a VIDA cristã e ETERNA, vamos ter estas dois elementos compondo nossa existência e AMOR

Eles nos servirão de identidade, como igreja de CRISTO, que em nós habitará por esta - algo para sempre temperar nossa relação com as pessoas.

Foi AMOR que fez JESUS vir à Terra nos salvar.

Há uma marca e esta deve ser vista nas prateleiras da existência - AMOR que vem da em JESUS, e que nos motiva a sermos habitat DELE.

Retomando os dois elementos (18), vemos "largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade" que darão o tom e tem a ver com fundamento (edificação e raíz - árvore).

Paradoxo será sermos fortes em fundação e raízes e cheios de ternura, amor e fé para com o PAI e o FILHO, mas também com o nosso próximo, que entra nas expressões dos MANDAMENTOS de JESUS sobre o que é e qual o alcance deste AMAR.

Estar cheios ou plenos de DEUS é ter sua "SEIVA" fluindo abundantemente, como um "cálice" a transbordar sem parar.

Que seja este nosso formato para vivermos igreja.