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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Atos 17:21

Atos 17:21 "Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades"

 

Está sendo muito comum vermos as pessoas correrem de uma igreja a outra, na busca de novidades.

Sabemos que as motivações são várias.

O que tem faltado?

"Paulo pregava a Jesus e a ressurreição" (v. 18).

Nada novo senão ao mundo grego que agora, entre tantas entidades por eles chamadas de deuses, agora têm a oportunidade singular de ouvir sobre CRISTO.

Veja: havia em Atenas, na Grécia, Sinagogas, onde a LEI possivelmente era lida e ensinada – percebe a insignificância da religiosidade sem entender a missão da FÉ, da PALAVRA, da SAVAÇÃO?

Eles tinham, no mínimo o conhecimento da VERDADE, pelo menos da teoria.

E provavelmente a fama de JESUS já havia ultrapassado os limites de Jerusalém.

Eis o início de sua fala: “ Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. ” (17:22-23)

É possível no aspecto religioso adorar que não se conhece, mas por apenas tradição – lembre-se da mulher junto a JESUS, quando ELE diz que o “PAI BUSCA VERDADEIROS ADORADORES”, e isto demanda conhecimento.

Muitos corações têm altares e desconhecem a quem adoram.

Gosto e preguei dias atrás sobre o Salmo 91, quando nos fala: “porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome” (v.14).

Os gregos, em tese, como diz Paulo, eram religiosos, mas em sua mistura idolátrica, acabavam se perdendo na formatação de uma FÉ genuína destinada ao VERDADEIRO DEUS, coisa que estava comum entre os judeus, que adoravam ícones, teses, mas não reconheciam do FILHO DE DEUS como o EMANUEL, o MESSIAS.

Qual o seu altar e o que tem nele?

 


Atos 17:16

Atos 17:16 "Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade"

 

É clara a insatisfação de Paulo numa cidade grega, Atenas, quando de sua chegada ali, pela fuga de Bereia, sob a força dos de Tessalônica – a razão era a IDOLATRIA (isto é, qualquer coisa que representa a forma de um objeto, seja real ou imaginária, uso dos espíritos dos mortos, aparições, espectros da mente, etc).

Ali a coisa estava tensa!

Tratava-se de sua segunda inserção ou viagem nos mundos destinados à pregação.

O mundo grego tinha seus deuses expostos em suas galerias e isto era comum em muitos territórios, mesmo fora da Grécia.

Sua indignação era pertinente, considerando que em suas cartas, por serem dirigidas às mesmas regiões, serão abastecidas em muito do tema: “o seu espírito estava sendo afiado/irritado/provocado em si mesmo”.

Diríamos: por qual motivo ele foi se envolver com uma terra cuja religião já estava estabelecida?

Disso concluiremos o significado do “IDE por todo o mundo e pregai o EVANGELHO”, como uma ORDEM de JESUS, trazendo assim as intenções do REINO sobre o reino terreno.

Quando vamos ler sobre uma terra prometida, sobre novo céu e nova terra, sobre tudo se fez novo, vamos entender o significado de tantos missionários até hoje sendo enviados a todos os cantos da Terra.

Eles não estão lá apenas para mudar as culturas e religiosidade: estão comissionados por JESUS, para que conhecendo o SENHOR, tenham a oportunidade de herdarem a VIDA ETERNA.

Hoje em ruínas, assim como as sobras do templo de Israel, “a construção mais importante era o Parthenon, templo dedicado à deusa Atena”, será objeto de visita do Apóstolo – perceba a diferença da visita de Paulo com as que são promovidas por muitos, para admiração de deuses e outras ruínas – ovacionando a pedras, damos a carta branca para uma cultura que DEUS intencionava salvar.

Um grupo de estoicos e epicureus começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, para uma exposição do que acreditava.

“Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada, ou seja, em 595-592 a.C., imaginando que algum deus desconhecido estivesse irado..."

Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas".

Interessante que em todos os tempos pessoas de DEUS são expostas para se exporem quanto ao que creem, embora “o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto”.

A escultura, a literatura e a oratória de Atenas, nos séculos 5 e IV a.C., nunca foram ultrapassadas; também na filosofia ela ocupava um lugar de liderança, sendo a terra natal de Sócrates e de Platão, e o lar adotivo de Aristóteles, Epicuro e Zeno". Paulo tinha um duplo ministério em Atenas: o primeiro com os judeus, principalmente na sinagoga, e o segundo com os gentios, no mercado (BEACON).

Veja onde Paulo foi parar: no centro cultural e filosófico da época!
Não seria fácil pregar ali, mas ele não foge da missão.

A crença dos estoicos era panteísta, racionalista e fatalista. Na prática, eles enfatizavam "a supremacia do racional sobre a faculdade emocional do homem, e também sobre a própria autossuficiência" (BEACON).

A insatisfação de Paulo gera nele a necessidade de apresentar AQUELE em QUEM ele crê.

E assim o faz!

"Os atenienses levantaram um ídolo ao deus não conhecido por temor a perder bênções ou receber algum castigo. O início da declaração do Paulo aos atenienses se relacionava com seu deus desconhecido. Paulo não aprovava este deus, mas usou a inscrição como ponto de partida para seu testemunho sobre o único Deus verdadeiro" (Comentário Bíblico de Matthew Henry).

"Paulo muda a ênfase, destacando a ignorância deles do verdadeiro Deus (v. 22,23)" (Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce).

Insatisfação transformada em pregação – lição preciosa que nos fortalece a fazer o mesmo, independente das consequências posteriores.

A IDOLATRIA local não impediu Paulo de se aproximar do reduto grego onde os altares estavam postos.

Mas aprendemos de suas reais motivações em apresentar o DEUS por ele conhecido que faltava identificação entre os altares pagãos.

Grave isto: indigne-se, sempre, mas não se omita de falar da VERDADE, pois indignação sem motivação verdadeira é arruaça.

 

 

 

 

 


Atos 17:6-7

Atos 17:6-7 "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais Jasom hospedou"

O Comentário do conservador Beacon vai mostrar que "Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade", num ataque à liberdade de pregar, e assim lançando-os na cadeia, e multando-os para que fossem soltos, chamando-os de "agitadores".

Peno em exercitar minha mente para que não compare os dias de nosso país e mundo com sistemas contrários à natureza divina, tramando contra todos os que se dizem do CAMINHO.

Não sendo nada novo, percebemos que os judeus não sossegavam, não paravam de perseguir os cristãos, envolvendo o sistema de governo e a população em suas mentiras e promovendo a catastrófica interpretação da LEI.

Ainda em Beacon, leremos: Como Tessalônica era uma cidade livre, seu corpo de cidadãos (demos) desempenhava as funções legislativas e jurídicas. Os judeus pretendiam levar os missionários perante a assembleia da cidade.

Matthew Henry, presbiteriano, irá escrever assim: "Jasom prometeria o afastamento do problema (Paulo) ou pederia sua propriedade e talvez sua vida".

Nos dias de Paulo tudo ficava mais obscuro quanto à pregação da fé, falar de JESUS.

Creio, e não temerosamente, que nossos dias se acercam de pessoas como aquelas de Tessalônica, capazes de promover perseguição e prisão, apenas por discordarem do teor daquilo que se fala.

Vi algumas manifestações de movimentos homossexuais, amparados por falsos pastores, ainda o sistema de governo nacional, ameaçar com clareza a todos os seus opositores, levando em conta que “pregar a Bíblia, valores nela constantes, sobre família e conservadorismo, é algo retrógrado”.

A teoria do ódio não é uma teoria que se lança em páginas de livros, mas nas ruas e locais públicos, dando aos ouvintes a oportunidade de se enraivecer e, insanamente, atacarem a VERDADE e às pessoas – deem-lhes a tocha, que o fogo se alastrará rápido.

O que importa mesmo é que assim como a Estevão, Paulo e outros, fora dito que "seríamos entregues", delatados, perseguidos e mortos.

Daí penso: qual a resistência que há em nossa fé?

Como seríamos diante da acolhida de possíveis perseguidos, que trariam sobre nossas vidas a cumplicidade de suas mensagens?

Isto ocorre hoje no Oriente e assim como o relâmpago que se move do Oriente ao Ocidente, numa alusão à vinda de CRISTO, assim também as perseguições virão.

Assim disse JESUS!

Ouvi de uma pessoa sobre ter imunidade para poder falar - Paulo foi solto por ser cidadão romano, mas nada impediu as perseguições, algemas e dores.

E nós, o que faremos?


Atos 17:12

Atos 17:12 “Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens"

 

Muitos creram!

É motivo de exaltação mesmo.

E qual o critério deste “crer”?

PALAVRA DE DEUS pregada, ensinada, aprofundada e crida.

Muitos creram” e não todos, então não espere jamais unanimidade da sua audição.

Lidando com este verso veremos que a nobreza veio ao encontro da PALAVRA e por ELA foi transformada, deixando claro que a “fé vem pelo ouvir a PALAVRA DE DEUS”, a qual sempre alcança o seu objetivo, segundo o plano de DEUS.

A unidade da ação poderosa do ESPÍRITO SANTO, somado à PREGAÇÃO, mostrará que Paulo em suas Epístolas irá reforçar tais necessidades, em especial nas suas orientações a Tito e Timóteo.

Precisamos entender estas verdades para que, quando nos dispusermos a ir, entendamos que no caminho encontraremos judeus invejosos, muitos que ouvirão, homens e mulheres, ricos e pobres, e que, a partir disso, não todos virão ao CONHECIMENTO DE CRISTO como SENHOR e SALVADOR.

As grandes perguntas esbarram sempre na voz do jovem rico: “ o que farei para ser salvo?

Eis o segredo: ler e ouvir, ter contato mais profundo com o que se ensina saindo do conforto apenas de sentar e ouvir, comprometer-se em ler, ler e ler as SAGRADAS ESCRITURAS, e ainda manter uma vida de ORAÇÃO, numa intimidade com o AUTOR, a fim de não somente ter a leitura superficial, mas ter seus ouvidos atentos ao que ELE tem para falar.

Quem conhece o AUTOR dificilmente se entrega à apostasia.

 

 


Atos 17:11-12

Atos 17:11-12 "Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. "

 

Muito se fala sobre a forma de comportar-se diante da PALAVRA dos bereianos, tendo-os por modelo de cuidado, avaliando aquilo que se ouve com aquilo que de fato está escrito.

A referência deles estava nas SAGRADAS ESCRITURAS e não na imaginação, posto que os próprios judeus tinham as ESCRITURAS, mas se apartavam delas par avaliar conforme seu querer e interpretação.

Cremos sempre na iluminação e instrução do ESPÍRITO SANTO, tanto no que recebemos de escritos como na nossa leitura do mesmo, sob ORAÇÃO e JEJUM.

Criar monstros doutrinários é simples tantos quanto lemos em Genesis sobre o diálogo entre a serpente e a mulher.

A ideia de comparação do que se ouve com o que se tem em mãos é a mesma do Eunuco que com Filipe na estrada e tem nas mãos o profeta, precisando da elucidação do texto.

Aqueles fiéis de Bereia estavam sintonizados com a informação e nada lhes fugia aos olhos.

A avidez traz a ideia de “zelo, vida, entusiasmo”, somado ao exameinvestigar, examinar, verificar, analisar cuidadosamente”, num ensino perfeito que ouvimos de nosso SENHOR que dizia "examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (João 5:39).

A acurada avaliação dos crentes é necessária e ainda mais hoje, quando a tal Inteligência Artificial está empoderando as leituras e escritas, ditando e normatizando ideias, trazendo sobre a humanidade o que por tantos anos hereges fizeram de forma idêntica, mas sem tecnologia.

Pense na I.A. como uma ferramenta aberta onde todos podem induzir teorias e dali organizar tudo que lhes convém.

O tal acesso às informações erradas está formando crentes permissivos, pecadores e adaptados aos usos e costumes que o inferno, sagazmente implanta neste universo já julgado por DEUS e definido como “jaz no maligno”.

Correr a carreira da fé, mesmo nos dias apostólicos, era correr na contramão de uma sociedade decaída, depravada, e não era nada novo, pois nos dias de Noé e outros, a coisa já havia desandado.

Então, como os tais bereianos, juntemos nas mãos as ESCRITURAS, a PALAVRA DE DEUS, e ouçamos apenas pessoas que trazem em sua bagagem a história de CRISTO, a história de DEUS entre os homens, e deixemos de ouvir certos interlocutores do inferno.

Vivemos dias em que discernir a voz que nos chega aos ouvidos é urgente e necessária.

Pense no tanto de gente que está sendo enganada por tantos templos, numa série de doutrinas que mais parecem fábulas de velhas caducas, e que enchem os corações do auditório.

Cuide-se, e seja criterioso!