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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Joao 13:35

Joao 13:35 "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros"

Uma discussão se levanta entre os servos e discípulos de JESUS, quando de sua referência a uma traição. 

JESUS poderia resolver aquela demanda num instante, mas para ensinar sobre o mandamento de AMOR, gera nos corações daqueles homens os questionamentos acerca de quem seria o traidor, e pensando nisto, começam a se perguntar e entre eles quem haveria de ser.

Quer forma mais adequada de mostrar como e quem amar?

O diabo não tem parte com os da fé, e devemos estar preparados por todos os tipos de engano que ele costuna gerar.

O "coração" deve ser a origem de toda boa ação, porém quando lidando com as sensações e sentidos, o ser humano se perde.

Nosso SENHOR dá as ordens e assim aprendemos a subordinação de satanás a ELE:

"É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. Tomou, pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu-o a Judas. E, após o bocado, imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa." (13:26-27).

Faltar discernimento pode nos levar a má interpretações de tudo que somos e devemos fazer: "Nenhum, porém, dos que estavam à mesa percebeu a que fim lhe dissera isto" (13:28 e 29).

Ao momento em que JESUS ordena tudo, ELE airma da glorificação do PAI e do FILHO (13:31-32).

Mas se está sendo glorificado, por qual razão emerge ao coração de JESUS a profunda angústia: "angustiou-se Jesus em espírito" (13:21)?

A partir daí JESUS empreita sua caminhada final e ensina sobre o AMOR (13:34).

E é mostrada a identidade entre o MESTRE e seus discípulos - "nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (13:35).

A conclusão é que se há quem se identifica, há os sem identidade.

Pedro de repente quer seguir ao SENHOR, mas recebe a ordem que virá a ser a realidade posterior - apascentar as ovelhas do SENHOR, como prova de seu amor por ELE.

Se amamos a JESUS, amamos os seus filhos e aprendemos que alguns Judas jamais estarão no rol dos escolhidos, pois também virão com suas missões malignas.

Devemos, mesmo sob a tensão diária, nos identificarmos com o SENHOR, e sua forma de ser AMAR.

Qual a sua identidade?

Filipenses 2:4

Filipenses 2:4 "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros"

Há alguns dias, em oportunidade de uma devocional a irmãos queridos, usava mais que um versinho poético - mas uma VERDADE gerada no TRONO DA GRAÇA: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras" (Hebreus 10:24).

Mas de pouco está ajudando tais exortações, pois estamos vivendo um tempo cada vez mais difícil - tal como Adão, queremos culpar, buscar culpados, atirar a primeira pedra.

Eis a questão!

Neemias nos traz reforços inspirados: "assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus" (1:4) e "faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado" (1:6) - este servo rumo à reconstrução em meio ao caos não se exclui da culpa e se coloca junto ao povo, como carente da GRAÇA e da busca do PERDÃO - afinal não se deve colocar-se acima dos outros ou denominar-se a si mesmo justo.

Veremos Isaías se expondo ao mesmo.

E estas figuras do passado migram de forma definitiva à sua REALIDADE FINAL - o JUSTO JESUS sendo crucificado por pecadores, assumindo a culpa.

Quem pensamos ser?

Arrogantes, soberbos ou vaidosos perseguimos os primeiros lugares à mesa ou nas fileiras dos povos.

Aprendemos?

Apreendemos?

Paulo fala a crentes em Filipos: "Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros" - ou se Paulo deve ser esquecido, pense em JESUS, que se deu até a morte, se humilhou e disse para "amarmos o próximo como a nós mesmos".

Quando vamos entender e praticar?