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sábado, 23 de outubro de 2021

Deuteronômio 8:10

A LUZ DE TANTOS DEVERIA SER A LUZ A TODOS. JAMAIS DEVEMOS MONTAR NOS LOMBOS DA IRRESPONSABILIDADE SOCIAL E INSTITUCIONAL JUSTIFICANDO APENAS QUE SE DEVE OLHAR PARA DEUS ESPERANDO O MANÁ, QUANDO ELE MESMO VEIO À TERRA PARA RESOLVER. ELE PODERIA FICAR RESOLVENDO TUDO DE CIMA, MAS SE DERRAMOU EM IDENTIFICAÇÃO  COM A HUMANIDADE CAÍDA. TANTO QUE A CRUZ FOI SEU FIM.

Deuteronômio 8:10 "Quando, pois, tiveres comido, e fores farto, louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu" 

Pensava na realidade dos grandes soldados que foram à guerra e retornaram aos seus lugares de família. 

Coisa de filme, mas a história real de muitos que de repente tiveram que trocar o zumbido de balas e canhões sobre suas cabeças, perda de muitos parceiros diante de seus olhos, outros que sem parte de seus corpos enfrentaram a luta pela reabilitação - por acreitar que sua casa precisava de seu corpo serviçal e sacrificial. 

E retornados, em seus países, apenas o cheiro de medalhas que traziam honras, mas que na hora de enfrentarem seus fantasmas, era a solidão, a bebida, a droga ou a rua - suas reais parceiras. 

Olhei para a estrada que passei, encontrei pares na área de ministério não muito diferentes. 

Aos olhos de muitos, heróis empunhando elogios de terem sido bênção na vida de tantos, tendo gasto sua vida a carregar as dores alheias e quando se pararam frente ao espelho, ao retorno às suas casas, a relação era a mesma dos velhos heróis de guerra: uma medalha no peito e nada que desse sentido à vida que teimava em continuar.

Comparei as duas questões por esta madrugada, diante de um texto bíblico de terra alcançada, alimento já experimentado para atestar que muitos viram a terra de mel e pão. 

Outros tantos jamais nela puseram os pés. 

Misturaria casos e mais casos, testemunhos mais testemunhos. 

Mas de nada valeria ante a solidão de um servo de DEUS que deveria ser cuidado pelo CORPO a quem dedicou a vida, mas que por alguns motivos e outros, se despencou apenas pensando no alheio e se desfez dele próprio. 

Eis a pergunta: 

DEUS e os homens não deveriam estar sintonizados, pelo cuidado da volta da guerra, não fosse apenas pedaço de metal ou diplomas aos "lutadores", ou apenas irrisórios moedas por curto tempo (a falsa ajuda de desencargo de consciência ou nem isso), ou até um olhar aos guerreiros de lutas travadas contra as trevas?

Pois bem - eis que entro em território profano aos religiosos sentados em tronos divinizados por si mesmos e a si mesmos e pergunto - 

onde está a responsabilidade institucional, mesmo que frente a erros cometidos no fronte, mas que foram cometidos em defesa da honra da tal pátria ou instituição?  

E a tal responsabilidade social, que não era para "selfies" promocionais, mas para o amor aos verdadeiros soldados? 

Bem, presumo que DEUS tenha feito a parte dele quanto à direção do cuidado com a tribo dos levitas.

Mas em nossos dias, as "instituições" (tribos) entenderam o recado ou agiram centradas apenas em si mesmas, de forma pérfida e desnutrida de amor. 

Aconselho e ajudo muitos destes soldados, sem mesmo ter condições, pois é horrível ver e nada fazer. 

A caridade deveria ser a prioridade de quem se diz aprendiz das Sagradas Escrituras.

Culpar o soldado pela perda de perna ou braço, quem sabe traumas de guerra é bem mais fácil. 

Os fariseus faziam bem isto. 

Espero, em nome JESUS, SENHOR morto na cruz, que aprendam as lições, senão restam apenas humanas falas, e a ressurreição para a prometida JERUSALÉM que desce do céu ataviada, e com aqueles homens dos quais o mundo não era digno, mas mortos e esquecidos pelos seus, puderam receber seus galardões. 

Queira DEUS abrir os olhos institucionais.

Pois os homens parecem cegos ou mortos.

Ressuscita, senhor, antes dos mortos, o AMOR que morre entre nós.

Afasta as orações descabidas sem a ação devida.

Que olhemos o EVANGELHO de JESUS, que não dava as costas aos seus amados.