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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

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Perdão em imagem


 

Perdão

Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;

1 Tessalonicenses 4:9


Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.

Mateus 18:21,22


Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.

Gênesis 4:24


E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.

E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe.

Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.

Lucas 17:3-5


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A nova vida no Reino nos impacta com o ato de perdoarmos tanto quanto for necessário, lembrando que não vivemos segundo nossos princípios, mas os bíblicos. Perdoar é algo que vem de cima pelo exemplo de JESUS, que levou setenta vezes sete surras por meu pecado.

A ilimitude do perdão deve gerar em nós o mesmo sentimento que CRISTO teve - não se sentir superior - pois como está escrito, devemos cuidar para não cairmos.

Tratamos com uma dívida que jamais poderíamos pagar. Herdamos a divida de Adão e Eva, e ainda somamos nossos inúmeros pecados, o que nos transforma em pessoas incapazes de pagar.

Quando nos recusamos a obedecer e deixamos de perdoar, a mesma moeda que usamos, será usada para nós no dia em que nos apresentarmos diante do SENHOR. 

Se ELE que é o maior ofendido perdoa, quem somos nós para reter perdão?

Uma vez paga por JESUS, nada mais poderá nos culpar ou acusar. 

Mas temos a condição de aprendizado acerca de comunicarmos o perdão como ELE nos perdoou. 

Corações obstinados e endurecidos dificilmente podem ser chamados de perdoados. 

Vemos traços desta mácula em pessoas cheias de rancor e mágoas.

Temos um ADVOGADO SUPREMO e dependemos DELE em tudo. 

Por isso, quando ELE olhar para nós, a leitura DELE deve ser diferente daquele credor incompassivo - insano será não perdoarmos, uma vez que recebemos tal GRAÇA.

Ao lermos que misericórdia ELE requer de nós e não holocaustos, significa que a culpa já tem alguém que pagou. 

O pecado foi levado na cruz.


Não perdoar é ter uma atitude soberba e arrogante, e DEUS abate os soberbos. Se quer exaltado, imite CRISTO inclusive na GRAÇA recebida do perdão.

Colossenses 3:13 "Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei-o vós também."

Tiago 4:7

Tiago 4:7 "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós"

No Éden o homem deveria se submeter a DEUS e evitar o centro do Jardim, mostrando sua sujeição ao seu Criador. Preferiu se contaminar com as ideias de satanás, que já era um ente caído, expulso de seu pleno papel angelical e entregue às suas próprias concupiscências ("Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis" - Gênesis 3:4 e "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer" Gênesis 3:6), sua avareza e sua soberba ("sereis como Deus" - Gênesis 3:5).

Caído e sabendo do que se tratava ("maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo" - Gênesis 3:14), ainda viria passar por mais uma condenação (sob a vida e obra de JESUS, nos Evangelhos e nas cartas bíblicas).

Em suma era para “resistir ao diabo” e suas propostas e se “submeter a DEUS”.

A notável carta de Tiago vai nos apontar as mesmas questões de sujeição e resistência e a raiz de todos os males.

Encontramos em Tiago imperativos como este: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações" (Tiago 4:7,8).

Vemos claramente o "ânimo dobre" que encaminha o homem entre dois pensamentos, a falta de firmeza e do caráter ora recebido de DEUS na criação.

"Purificar o coração" (Tiago 4:8) vem de encontro com um passado limpo que se perdeu, de uma pureza perdida e da necessidade de fugir da presença de DEUS, reação provocada pelo pecado.

Quando o homem aponta para sua mulher ("A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore" - Gênesis 3:12), ele trai a si mesmo, pois toda a criação estaria subordinada a ele e ele não conseguiu cumprir nem mesmo em sua família.

As ordens de "sujeitar-se" e "resistir" uma vez usadas no Éden, impediriam que a serpente tivesse uma voz mais audível que a voz divina.

E somente ouviu com nitidez por ter se aproximado, o que gera o princípio da queda.

Tal problema começa no coração, entendendo também Tiago: "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" (Tiago 4:1).

Eis a anomalia instalada.

Imperativos não são sugestões, mas ordens irrevogáveis.

Esta é a Perfeita Lei, que atesta a falta de sabedoria do homem quando prefere escolher segundo seus desejos e segundo a ausência de DEUS.

Não nos enganemos - o mesmo diabo que estava lá no Éden jaz à porta de todos, buscando a quem devorar (1 Pedro 5).

Ainda que derrotado por nosso SENHOR, desde a queda do homem e até o "tetelestai", ainda aguarda o parecer final e o seu lançamento no lago de fogo.

Precisamos voltar às ideias originais de não nos aproximarmos do caos, dos locais e atitudes proibidos na Palavra, de lembramos que nosso propósito aqui como imagem e semelhança de DEUS é tributar a glória devida ao SEU NOME.

E isto somente será possível se formos sujeitados a DEUS em todas as áreas de nossas vidas e ainda, com a Graça de DEUS, seu poder, resistirmos ao diabo para que ele fuja de nós.

O que deve permear nossa mente é que mesmo caídos, filhos de Adão, temos JESUS CRISTO, nosso REDENTOR, que vive e governa tudo, e que está pronto a nos dar o livramento necessário – NELE somos mais que vencedores.

Anulemo-nos, neguemo-nos a nós mesmos e veremos que maior é o que está em nós do que o que está no mundo.

Resumo: DEUS deixou uma ordem. O homem não ouviu. A PALAVRA de Tiago, na Bíblia, aponta de novo para a mesma oportunidade, sujeição a DEUS. O que faremos?