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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

JANEIRO 2020


Salmo 51:10, 12 "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Torna a dar-me a alegria da tua salvação...”

Encerramos nossos cultos do ano de 2019 celebrando a Palavra de Deus e suas advertências sobre nossas mentes e nossas sensações. Percebemos que um salmista (Davi), após um diálogo com um profeta (Natã), expressa sua indignidade e pequenez. Porém este mesmo salmista tem uma reação de extrema importância para nossa cainhada cristã: pedir a Deus um coração puro. Sua maneira de ver as coisas, as pessoas e Deus deveria mudar. Além de como sua fidelidade deveria ser encarada. Sua intenção era ter este coração preparado para chamar pecadores ao arrependimento, sabendo que Deus era o seu perdoador. O amor de Deus é requisitado pelo servo com uma proposta de algo novo, um vaso novo. O pecado roubara-lhe a alegria de salvamento e agora, com um coração puro, entregue ao Senhor, poderia ter restituída tão importante razão de gozo, paz e alegria. Somente com um coração puro conseguiremos encarar todas as situações impostas pela vida. E assim termos um renovo a partir de Jesus Cristo, nosso bom Salvador. Que Ele nos crie um coração puro, para termos a totalidade de sua obra em e através de nós.


Mateus 6:33 "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça"

E para um renovo, um novo ano, a proposta será termos prioridades voltadas para o céu, pois sabemos que as coisas desta vida são frágeis, tanto quanto nossos sentimentos. Variamos porque nossa mente está impregnada do hoje e do aqui. Veja, "pensai nas coisas que são de cima" (Colossenses 3:2), assim ensinava Paulo, e isto dava a ele as certezas que ele precisava para cumprir sua carreira e ainda guardar a fé. Ele teve motivos, neste século, para desistir, tamanha foi a pressão sobre ele, com açoites e dores. Mas quando olhava para a obra consumada de Jesus, quando voltava seus pensamentos para o Reino, quando priorizava as coisas que eram de maior dignificado, então reagia e tornava a abrir sua voz e mente para estarem cheios dos pensamentos divinos, da Palavra. Quando nos prendemos a esta existência, nos tornamos escravos de sensações e tentamos cobrir nossos vazios com posses terrenas. Isto envolve sentimentos por pessoas e coisas. E de repente a alma se encontra em suas clausuras. Daí a importância do “buscar primeiro”... não pelas coisas que vêm, mas porque o Senhor é o melhor para nós. Jesus é o melhor e a cura para nossas almas. Reino vem por Jesus. Busquemos, então, este Reino, pois um dia estaremos lá.
  

Tiago 1:17 "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação."

Porque recebemos tantas coisas sem merecer. Porque ELE é bom e sua bondade dura para sempre. Assim como seu olhar de misericórdia. E recebemos com uma finalidade: darmos ao próximo este bem que temos recebido. Fomos criados para boas obras, e estas foram preparadas antes mesmos imaginarmos. E mais, os dons que recebemos são doados para darmos. Bem, se nosso Pai Celeste é capaz de dar tanto, porque devemos reter algum pedaço desta tão abençoada bênção? Deus nunca mudou. Por isso a dádiva da salvação deve ser compartilhada. Toda dádiva derramada sobre nós deve ser compartilhada. Ao encontro do Espírito Santo com o povo na igreja do primeiro século duas coisas importantes surgem: a testificação de que eram filhos de Deus e que a comunhão entre filhos do mesmo Deus requeria a comunhão, o compartilhar, o olhar pelas necessidades do outro. O Alto abriu suas portas para que pudéssemos ter alguma boa dádiva. Logo, devemos abrir nossos corações para darmos as dádivas de forma compartilhada. Que o Senhor nos ajude a cumprir nossa função de amar o próximo, e assim nos entregarmos a ele.
  

Colossenses 3:23-24 “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo”

O ser humano salvo por JESUS CRISTO deve tomar consciência que mesmo em vida, nosso SENHOR teve contrariedades, oposições, perseguições, pessoas que falavam mal do que ELE fazia. Encontramos no livro da Atos dos Apóstolos uma série de oposições à obra apostólica. Quando nos deparamos com a igreja, mesmo sendo ela uma instituição, percebemos as dificuldades de servir dentro da mesma. Opositores como Sambalate (AT - Neemias e Esdras). Ou como judeus (NT). "Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo" (Salmo 55:12-13). Por isso não podemos nos deixar abater. Deus cuida de nossos opositores. Ainda que nos custe a vida. Devemos saber a quem servimos e quais as nossas motivações. O galardão final será nosso e não de quem nos atrapalha. Faça para Deus (e para Cristo). Ele fez por você e suportou toda dificuldade.







Filipenses 2:12-13 “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”

Um modelo ideal de funcionário é aquele que não precisa ficar sob constates ordens de “faça isto, faça aquilo”, mas que é proativo, que sabe de seu papel onde está e sabe como e o que fazer, e quando fazer. Nada faz para simples agrado alheio, mas para servir de bom profissional. A igreja tem padecido de pessoas assim. E não é novo. Desde as antigas eras Deus mandava ordens a fim de ensinar tudo a todos. E o que acontecia eram constantes repreensões por mal fazerem inclusive o que estava sob ordens já claras. Dons são concedidos para um fim específico, para edificar o povo de DEUS. Se estagnamos, não produzimos. Se não produzimos, nos tornamos como árvores sem frutos. Que logo precisam ser arrancadas e jogadas no fogo. Paulo apela para que façam sem que ele precise estar perto. Assim mostrariam que eram maduros. A maturidade e a responsabilidade são irmãs íntimas que devem caminhar em parceria, a fim de atestar quem é a pessoa. Desenvolver significa não deixar como estava no início. Progredir. Não aceitar. Ser proativo é algo para todo crente, pois quem faz, faz para Deus.




Efésios 2:10 "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras"

A Graça nos alcança para nos mostrar um novo e rico caminho. Para apontar como andou JESUS e assim podermos andar como ELE. Deus nos ensina em sua PALAVRA que fomos criados e nascidos de novo para boas obras, pois “Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Ele determinou ações e características de quem é alcançado pela Graça. Desenvolver é mais do que ficar esperando. A Graça veio. Portanto, precisamos produzir. De forma rápida e consciente. Ao vermos o FILHO DE DEUS extremamente produtivo, percebemos que o seu Reino não era daqui. Em todo tempo e em todos os lugares era incansável. Por isso vale a pena ser salvo – para sermos como ELE aqui. Deixamos que ímpios façam “boas obras” porque somos negligentes. Precisamos despertar para esta verdade, se de fato um dia fomos salvos. “Nascer de Novo” significa entregar-se a uma produtividade que gera frutos e mais, frutos eternos. Vale a pena servir.








Mateus 28:19-20 ”fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado"

As expressões verbais acabam como uma ideia de uma atitude que deve ser começada e sem tempo para acabar. Considere isto, quando se pensa que o discipulado deve ser contínuo. Alguém vem e nos faz seres discipuladores, com a finalidade de repetirmos a ação na direção de outra pessoa. O limite é a vinda de CRISTO. O tempo presente. Agora. Onde? Bem. Quando produzo um seguidor de JESUS, primeiro tenho em mente que estou em um ato de obediência ao SENHOR. Depois, desempenho o papel para que um dia este tal possa estar em comunhão com pessoas de mesma fé. Isto se dá na igreja. Pode começar em uma rua, casa ou lugares diferentes. Mas acaba numa Casa de Adoração, a que chamamos de Igreja. Os sacramentos de batismo, de forma geral, são naturais nas igrejas. Ainda que livres para zonas afastadas. Mas são repetidos na Igreja. Ir, fazer, ensinar e batizar nos fazem entender a dinâmica do Reino aqui na Terra. Nunca estaremos estáticos e improdutivos, se entendermos o chamado divino a todo cristão. Se não fazemos, algum herege fará.
Por isso, sob a tutela e poder do Espírito Santo, faremos o que JESUS mandou no passado.


2 Coríntios 5:10 "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo"

Um dia. Neste DIA. Então ali, uma prestação de contas. "Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor" (Mateus 25:21). Estamos diante de uma situação em que precisamos ficar apelando a pessoas para produzirem frutos e trabalhar na igreja. Um apela que não se faz necessário quando se trata de cuidados pessoais e de seus bens. "Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração" (Mateus 6:21). Devemos urgenciar nosso prazer em servir aos irmãos, e claro, dentro de nossas instituições. Colocamos nossos pequeninos para seguirem a JESUS. E qual o quadro que temos apresentado a eles sobre o que é servir? Em Mateus 6:19, o Senhor nos ensina a importância de não ajuntarmos tesouros aqui na Terra, pois tudo segue para um fim. São destrutíveis. Podemos ter, mas nunca perdendo o foco que deve estar em JESUS e sua PALAVRA. Vamos produzir obras do bem, enquanto o SENHOR não volta, enquanto há Luz. Prestaremos contas. E o que apresentaremos?





Tiago 1:22 "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos"

A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Mas para que ela serve, Palavra e fé unidas? A fé nunca foi cega, mas ensinável. A pregação, pela presença do Espírito Santo na inspiração e na iluminação, em convencer o pecador da Justiça e Juízo faz jus ao que de fato é a vontade de Deus: que pessoas cheguem ao conhecimento da salvação, obra de Jesus Cristo, e assim se tornem filhos de Deus, não mais pecadores condenados. Jesus conclama seus seguidores em muitos momentos a partir para frente sem olhar ao lado, e persistir, até que recebam a Coroa da Vida, reservada aos que estão inscritos no Livro da Vida do Cordeiro. Este seguir à frente deve levar em conta que árvores produzem frutos, e frutos, no caso de gente, significa obediência. Começa no obedecer impressos ditos pelo Senhor, e seguir com a continuidade de sua obra. Quando entendemos esta questão, já não mais ficamos como gente sentada em bancos de igreja. Somos servos e temos um Senhor. Confessamos isto diante de todos. E para não sermos condenados, devemos ser mais que ouvintes - pois todos, possivelmente ouvirão – mas precisamos obedecer. Isto faz parte do caráter no novo nascimento.





2 Timóteo 2:15 “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade”

Se há alguma coisa que o ser humano corre atrás é a tal aprovação. Faz de tudo na vida, como quem é treinado sempre para vencer. Levando em conta esta realidade, pensemos então nas premissas do Reino. Paulo ensina a todos os seus leitores, inicialmente ao irmão Timóteo, que deve ser alguém aprovado, alguém que não tem de que se envergonhar. Qual a referência recebida para que este servo de Deus possa ser aprovado? A Bíblia. O manejo está ligado em uso e boa interpretação, para não incorrer em erros, tanto na prática como no ensino. Precisamos nos empenhar sempre, posto que para entendermos a Palavra e depois a pregarmos a alguém, leva tempo. Exige responsabilidade. Pessoas se tornam infrutíferas porque gastam pouco tempo na leitura da Palavra. E o que mais deixa a pensar: ela agora está em todo canto. Tecnologias móveis nos permitem leva-la onde quisermos. Problema: ouvimos demais pregadores de fumaça. Ouvimos e gastamos tempo demais naquilo que não é o Reino. Concluímos, então, que desta forma, Timóteo deveria se empenhar e aprender bem, para não trazer problemas para si e para as pessoas.




2 Coríntios 9:8 “E Deus é poderoso para fazer que toda a graça lhes seja acrescentada, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra”

Boas obras sempre serão a tônica do Reino de Deus. Jamais uma pessoa poderá produzir obras indignas, a não ser que não seja convertida a Jesus, que não tenha a Palavra como regra de vida, e que não possua a iluminação e direção do Espírito Santo. Não podemos agir como se não fôssemos responsáveis pela salvação das pessoas. Nem tampouco que nossas ações não dizem quem somos o Reino. Precisamos tomar consciência de quem somos e do que devemos fazer. A interjeição “Ai!”, sempre traz algo dentro de seus contextos -  alguém que não fez o que Deus mandou.  Transbordar tem a ver com o Salmo 23, quando trata do mesmo assunto. Mesmo diante dos vales escuros e dos inimigos. Devemos estar cheios do Espírito e da Palavra, a fim de que nossas obras sejam vistas pelos homens, para que testifiquem do Deus a quem servimos. John MacAtrhur diz “que não definem salvação, mas evidenciam da mesma”. Jesus produzia e transbordava de boas obras para glorificar ao Pai. E nós? Produzimos? Se produzimos, a quem destinamos a glória?





Romanos 12:11 "Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor"

Uma ideia errônea é esperar para fazer algo que seja dirigido ao Reino. Apóstolos e profetas tinham em mente a urgência de sua missão, de obedecer e servir. Não eram tardios no chamado. Nossa mente se restringe em alguém que de alguma forma se dedica integralmente ao Senhor. Mas esquecemos que todos estavam em seus labores diários, além do que eram desafiados a não se contentar com apenas um território local e vizinho. Quando Paulo escreve para não ser vagaroso neste servir, não fala aos apóstolos, mas aos crentes de uma cidade. Cuidar e servir exigia urgência. Ele que o diga. A solução estava no fervor, em como encaravam tal chamado a servir. E servir implicava em estar na presença de pessoas, auxiliando com dons, para trazerem amadurecimento. O exercício dos dons era para que a igreja não perdesse o vínculo com Jesus e sua Palavra, também com os conceitos apreendidos nas andanças da igreja primitiva. O tempo passava tal qual hoje. Remir o tempo era conselho. Então precisamos acordar para o tempo presente e servir, sem sermos tardios.





Marcos 10:45 "Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos"

Quando olhamos para o Autor da Vida, percebemos como estamos aquém de seus conceitos e prática. Entender cada passo do Senhor nos faz ficarmos mais aptos a este precioso serviço. Entender o serviço de Cristo entre nós é perceber o que significa esvaziar-se de si mesmo e da glória pessoal para se entregar em favor de outros. Nosso modelo vem do céu. Servir é doar sua vida em favor de outros. Claro que não morreremos pelas pessoas a ponto de salvá-las, mas nosso serviço passa próximo desta realidade. Quando carregamos a cruz do nosso próximo e aliviamos o peso que tenta demovê-lo de sua dignidade. Por isso olhemos firmes para este que é nosso melhor padrão a ser repetido. Vamos copiar e colar de fato. Pois assim dará certo.










Mateus 25:21 "Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor"

Um elogio que é seguido de uma bênção ainda maior. Ao perguntarmos o motivo, perceberemos que muitas vezes não somos fieis, não somos criteriosos no que Deus nos mandou fazer, que é em suma, servir. O fato era que "lhes confiou os seus bens" (Mateus 25:14), e de repente não foram capazes de zelar, e quando, "depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles" (Mateus 25:19). Aqui vemos o gozo de quem soube o que fazer e fez o esperado. Outro recebe uma palavra dura, porque a sua não produção, a sua má conduta, o fato de não entender o que era servir ou multiplicar: "servo mau e negligente" (Mateus 25:26). Servir significa não ter medo de se doar. Ou doar. Ou trabalhar. Servir traz méritos, mas não pelos méritos a nossa motivação, porém no fato de sabermos que o Senhor espera algo mais de nós. Servir para glorificar ao Senhor. Para mostrar que não temos medo. E que podemos confiar quando sabemos quem ELE é. Não podemos nos esconder. Ele tudo vê. No nosso encontro com Ele prestaremos contas, tal qual a parábola.





Gálatas 5:13 "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor"

Amor. Esta é a motivação do crente em relação ao próximo. A liberdade que Jesus trouxe, nos escravizou ao seu amor. E servir é se tornar apto a dar. Liberdade para doar-se ao próximo, como Cristo, o Filho, teve a liberdade para não fazer por pecadores algo, e resolveu servir, até o ponto final de sua vida aqui na Terra. Comer antes dos outros. Não cuidar das necessidades alheias. Nunca olhar para que o outros seja primeiro. Priorizar sempre. Se conhecemos a liberdade que Paulo fala aos Coríntios, saberemos a luta de cada crente em olhar para o outro com olhar de misericórdia. Os gálatas recebem o mesmo incentivo. O motivacional bíblico não é por nós mesmos, mas pelo Reino. E Reino pressupõe pessoas. Sirva com amor. Sirva porque é ordem do Alto.











Salmos 37:23 “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho

Bom somente Deus. Assim falava Jesus. Mas há um atributo humano que permite uma leitura de quem de fato pertence ao Senhor: a bondade. Neste caminho, por onde passam os bondosos, há deleite, há paz, há sabedoria e há serviço. Una todas estas características e terá alguém que saiba o que é servir a Deus e ao próximo. Fomos chamados para isto. Nossos passos devem ser como os de Jesus. Passos que glorifiquem pelas “boas obras”. E a relação de boas obras com o atributo “homem bom” evidenciará quem somos e a quem servimos. Não há reino de Deus sem serviço. Não há salvação sem reflexos do Reino. Não há salvação se não andarmos como quem nos salvou. A salvação comunica a bondade de Deus e como somos os instrumentos da comunicação, temos que ser bondosos.  Bondade e serviço. Parcerias do céu em nós.










João 13:14 “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros”

Lavar é descer de nível. É se igualar. Pressupõe humilhar-se. Trata de servir de forma completa. Lavar os pés é chegar sem olhar direitos e poderes, mas apenas entender que está no devido lugar. Servir. Lemos "Porquanto Ele conhece a nossa estrutura, lembra-se de que somos pó" (Salmos 103:14). Não somos maiores que Jesus. Jamais seremos. E se Ele nos deixa um chamado a servir, e neste serviço consta que devemos lavar os pés uns dos outros, dando ao outro o direito de nos olhar de cima, então sabemos que servir envolve humildade. A soberba, arrogância, orgulho de ser alguma coisa cai por terra quando nos encontramos com o pó. E saber que João Batista dizia que não era digno nem desatar as sandálias de nosso Senhor. Olhe com amor. Sirva com amor. Ainda que tenha custo alto. Apenas lembre-se do Filho de Deus se abaixando aos pés de seus seguidores. Lembre-se que não julgou com usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se. Ou seja, para servir, devemos imitá-lo.








João 15:20-21 "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou." João 16:1 "Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis."

Seria um aspecto de saúde emocional sabermos que nos dias de JESUS um aviso foi deixado a fim de prevenir os seus amigos e discípulos: haveria perseguição por conta do NOME DELE, JESUS.  Paulo retrata isto em 2 Coríntios 6:14-18, ao se referir a luz e trevas, justiça e iniquidade, Cristo e o maligno, Santuário de Deus e idolatria e entre os crentes e os incrédulos. Então se torna tranquilo entender tudo que acontece nos dias de hoje e que não era diferente em Sodoma e Gomorra, ou mesmo entre os perdidos que se misturavam ao povo de Deus, tendo aparência de povo, mas sendo de outro deus (joio). Tudo isto irá acabar na volta de Cristo. Apenas se prepare e o busque, pois o amor a Deus vai se esfriar, a iniquidade está aumentando e todas as mídias poderão ser usadas para a propagação do Evangelho, mas a impiedade a usará na mesma proporção. Então cabe a nós definirmos a quem serviremos.





Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos

Por motivos de força maior (nosso DEUS), faz-se um comunicado: que haverá escola bíblia e culto de adoração neste dia que o Senhor fez. Por isso o coração se alegra, pelo convite à Casa do Senhor (Salmo 122:1). O coração fica como quem sonha (Salmo 126:1), pois na comunhão de seu povo congregado o Senhor decreta sua bênção (Salmo 133:3). O Senhor tem poder para mudar a sorte do seu povo quando e como quer. Isto deixa seu povo, mesmo sob a disciplina corretiva feliz, pois nesta correção há amor (Hebreus 12:6). Quando somos levados à Casa de Deus, para prestarmos culto a ELE, que merece o nosso tudo, entendemos que ali estará presente a sua Palavra, que confirma a sua presença, por ser ela a voz do Senhor. Quando congregamos, obedecemos sua voz (Hebreus 10:25). A tradição pela presença na igreja, coisa de quem muitas vezes vai sem saber o sentido, deve estar envolta do ensino da Palavra que diz: "1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:1-2).




2 Coríntios 7:5-6 "Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro. Porém Deus, que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito"

Ao nos depararmos com o fato de sermos igreja do Senhor, traz-nos conforto, que mesmo em meio à dor, ao medo ou às perseguições, a presença de um irmão signifique tanto. Lembro de irmãos em missão fora do país, isolados de amigos e família, quando testemunhavam da alegria de uma carta, uma simples carta mostrando que a igreja intercedia por eles – que alegria isto trazia aos seus corações. Uma voz, um abraço, um colo amigo. Como temos perdido isto nos tempos atuais, onde contatos físicos, cheios de amor e pureza, se tornam raros. De um socorro ao aflito de alma, que em meio às suas dores silenciosas, recebe o afago e o ombro de quem se interessa por ele. Conforto, consolo pela presença. Paulo e Silas, aos brados, impedem um carcereiro de tirar a vida e logo após, sua atenção o leva ao batismo, à sua conversão. Como podemos mudar o status de um ser humano – basta disposição e coragem. Tito e Paulo, no meio de tantas lutas e cadeias, açoites e medos servem-se do apoio mútuo, que lhes levanta o astral e faz-lhes refletir da importância do amigo-irmão ao lado. Precisamos ativar nossas células do amor, urgente, e não perdermos a essência do ser igreja.


1 Coríntios 11:25 "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim"

Deus ao longo dos anos renova seus laços com os eleitos. Ele traz à memória algo que possa reforçar a esperança na Vida. Ele não cancela, mas renova. O mesmo pacto com Adão no protoevangelho, com Abraão nos seus sinais, com Moisés nos montes e com o povo através de juízes, reis e profetas. O ápice foi ter em JESUS CRISTO o nosso Sacerdote, nosso Rei e nosso Profeta. Vivendo e andando entre as gentes, abriu-se pelo seu sangue, as portas aos povos, aos que antes eram perdidos e doentes, que andavam em trevas, a Luz (nas palavras de Isaías e João). Aquele véu rasgado na sua morte mostrou ao mundo que importa servir antes de ser servido. Importa dar, antes de receber. Mostrou ao mundo que milhares e não todos entrarão no Reino pela sua força de amor (Apocalipse 5). Quando pensamos na participação da Ceia do Senhor, devemos pensar que ela é uma figura do encontro final com o Senhor, no seu Dia. Quando desprezamos, seja pelo motivo que for estar na Casa do Pai, chamada igreja, estamos desvalorizando todo o esforço da Obra que Cristo realizou em servir. Portanto, ao receber o convite à Mesa do Senhor, valorize tanto quanto o convite para ouvir o Evangelho, pois servir começa assim.



1 Coríntios 11:28 "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice"

O serviço cristão começa sempre com a conversão, quando ao invés de servir à criatura, passamos a servir o Criador. Todos os conceitos caem por terra e andamos segundo a vontade do nosso Deus. Jesus, entendendo seu chamado para dar Vida, deixou sua glória para servir. Servir e morrer por este serviço. Ao entrarmos no momento da Ceia, percebemos que o juízo de Deus se instala por ali, considerando a vida terrena de cada partícipe. Deixamos de avaliar nosso caminhar e perdemos o traço de dignidade da Ceia do Senhor. Claro que isto traz reflexos terríveis. Nascer de novo deveria inspirar cada um de nós, que creu na Palavra do Senhor. Nossos dias deveriam ser repletos de bom testemunho, de vidas que foram alcançadas pelo Evangelho do Reino. Estar à mercê do mal testemunho, de uma vida sem progresso, de uma vida sem noção de quem foi Jesus que antes serviu de modelo mostra que o homem não se preocupa em avaliar sua vida. Esta é uma atitude diária. Sempre. Examinar sua vida no todo para conseguir chegar à Mesa do Senhor de forma coerente e santa. Todos pecamos, claro. Mas tem uma hora que devemos deixar esta sujeira e preparar nosso coração para o Encontro. Chegou a hora de examinar cada um o seu coração, para que nosso serviço aqui não seja vão.


1 Coríntios 11:30 "Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem."

É nesta vida que definimos a quem serviremos. Servir envolve palavra, ação e pensamento. O que preenche nossa vida é o que determina a quem de fato servimos. A nós, quando buscamos satisfazer nossos desejos mais ocultos, ao diabo quando a ele não resistimos ou a Deus, a quem deveríamos nos submeter (Tiago). Queremos saúde e prosperidade, mas sem olharmos para o Autor de tudo. Queremos bênçãos, mas esquecemos de doarmos nossa vida e bens ao que nos deu. Queremos que nossos entes queridos vivam, mas esquecemos que deveria partir deles a opção pela vida. Soube de um jovem, que ouviu muitas vezes o Evangelho e cometeu suicídio. O que houve? Em primeiro sua natureza gritou mais forte que a fé. Em segundo, o diabo se aproveitou de sua fragilidade emocional. Mas bem lá no fundo, ao ouvir o Evangelho, a Porta se abriu para a opção de vida ou morte (Deuteronômio 30). Mesmo no Antigo Testamento as pessoas poderiam escolher a que serviriam. Perdemos a oportunidade quando, em frente ao espelho, declaramos que desejamos a felicidade e esquecemos da Palavra e da obediência. Longe de nós condenarmos quem quer que seja, por a Bíblia ensina ao homem examinar a si mesmo, para depois servir a Deus, inclusive no uso dos elementos da Ceia. Precisamos rever os valores de nossa vida, antes que...


Mateus 28:8 "E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos" Atos 1:8 "sereis minhas testemunhas"

Por ordem ou sem a percepção exata, a anunciação é nosso maior ato de serviço ao Senhor. Desde os antigos tempos percebemos que servir está diretamente ligado ao proclamar o nome do nosso Senhor. As mulheres, tomadas de temor, buscavam entre pedras a Rocha Angular, que nem os sepulcros conseguiram calar. Mas a ênfase dada hoje é na expressão de alegria, em não achar entre mortos aquele que havia dito, proclamado, sua ressurreição. Precisamos avaliar os níveis de alegria com os nossos conteúdos. Somos vasos criados para honra. Jesus proclamou a glória do Pai. Aquelas mulheres proclamaram a glória do Filho, que exalta ao Pai. Alegria em servir de instrumento. Vibramos com notícias de pessoas que amamos e estão longe. Deleitamo-nos no contato com terceiros para comunicar com alegria o fato de termos uma descendência fértil e com quem tivemos contato. Proclamamos tudo. Mas e nossa alegria em falarmos do Reino, da ressurreição, da vinda do Senhor, do Evangelho que gera a Vida? Servir é isto: é ter prazer no Senhor e sua proclamação, pois sem esta, pessoas que amamos riram com nossos risos e nos culparão por nossa negligência em trazer o riso da Vida.


Salmo 100:3 "3 Sabei que o SENHOR é Deus; 2 Servi ao SENHOR com alegria; 2 apresentai-vos diante dele com cântico. 3 foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio."

Fomos chamados para glorificar ao Senhor com o que somos e com o que temos. Somos chamados para servir ao Senhor com o que somos e com o que temos. Somos chamados a servir ao Senhor com nossas expressões emocionais, com a razão e com as emoções. Fomos chamados para fazer tudo isto com alegria. Com a alegria de quem conhece a quem serve. Com a alegria de quem sabe que os dias e funções terrenas acabam. Ao ver um servo do Senhor ser levado aos céus, pela sua morte, percebi que pouco tempo resta para provar da doce alegria em servir ao Senhor nesta vida. Pois tudo aqui é espelho do que será no céu. Se não exerço com prazer as coisas do reino aqui, certamente não tenho parte com a eternidade no Senhor. Os que aderem às filosofias da auto realização por valores daqui e deixam o serviço do Reino para os dias de aposentadoria, certamente a terá garantida numa eternidade sem Cristo. Expressamos aqui nesta vida o que viveremos na eternidade. O jovem rico sai triste de seu encontro com Jesus porque foi desafiado a dar tudo e viver para Jesus. Foi Ele quem nos fez e dele somos. Qual nossa real alegria?




Salmo 103:17-18 "Mas a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem."

Relacionar a misericórdia do Senhor com a força da Aliança que ELE fez com seu povo no passado e no presente é reforçar a obra de JESUS em nossas vidas, lembrando que o mais alto brado de misericórdia foi dado na cruz do calvário. Entender que o texto estabelece uma relação de misericórdia com pessoas que de fato temem ao Senhor como reflexos de aliançados. Saber que nossos filhos, uma vez ensinados, poderão saber o Caminho em que devem andar. Saber que misericórdia é estabelecida com fidelidade à Palavra (Preceitos). Enfim, nunca dissociar Aliança, misericórdia, temor, Vida e herança do Senhor. Deus requer de nós uma escolha: bênção ou maldição. Escolhemos e colhemos. Não podemos dizer sobre amor a Deus sem obediência, sem servirmos a Ele, sem dedicarmos nosso tempo a Ele e ao seu Corpo, a Igreja. Quando ELE fala: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos” (Provérbios 23:26), *ELE* quer dizer que terá misericórdia de você, e a condição é entregar a *ELE* o que *ELE* pediu. Servir é assim: entrega total.



2 Timóteo 4:7-8 “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”
Filipenses 1:6 “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”

Há uma noção clara da consciência de Paulo quando completa seus dias e sob a dor e perseguição, chama amigos para lhe darem suporte e conforto. Companhia para estar perto quando há dor é, também, uma forma de servir. Paulo está pronto e com condições de navegar nos mais altos céus junto àquele que o vocacionou. Servir a Deus nem sempre é a doce voz do “venha e será próspero”. Os conceitos de serviço estão apodrecidos pelas doutrinas alheias à Palavra de Deus. Por isso nossa referência de serviço está vinculada ao “glorificar a DEUS” com o que ELE nos comunicou em SEUS “dons distribuídos”. Não estamos aqui para completar nossos dias e missão apenas pensando em galardões. Estes são apenas consequências de nossas ações. Mas para servir até o fim e guardar a fé. Pois ELE completará em nós o que já iniciou, nunca por demandas nossas, mas pelo seu propósito na vida de quem ouve, entende e obedece. Que sejamos servos.


João 16:28 "Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai"

Quando olhamos para nosso SENHOR, percebemos sua consciência de serviço. Do menino na manjedoura ao FILHO ressurreto, a palavra que se faz inteligível ê TEMPO. Deus deu ao seu Filho uma missão nada fácil, porém com tempo de validade. Sabia ELE que tudo teria um fim. Servir de exemplo, servir ao próximo, serviu de mártir, servir-se da dor. O serviço cristão passa por todas as fases designadas. Jamais viveremos de forma aleatória. O dia começa e termina. A vida começa e termina. Nossa missão também é assim. Eu observava os olhos perdidos de um recém-nascido que a nada distinguia. Quando de repente me deparei com um ancião com aquele olhar também ao nada e em busca de algo. Via o corpo de um servo deitado em seu caixão e notava que ao pó retornava.
Um dia teremos que encarar o fim. Este encontro produzirá alegria, se aqui cumprirmos nossa missão e seremos chamados ao repouso merecido junto ao Pai. Se ao tornarmos ao pó, e não tivermos cumprido a nossa missão, então não teremos a alegria. Servir ao próximo é nossa vocação. Mas tal missão acaba. Mas lembre-se de uma coisa: o TEMPO. Como JESUS, aqui chegará seu tempo. Cumpra seu papel. E faça com excelência.



Filipenses 1:6 "Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus"

A plenitude da Graça está revelada no DIA em que nos encontraremos com o SENHOR e com ELE viveremos eternamente. O JUÍZO já terá passado, os perdidos terão sido lançados na segunda morte. E após isto, cremos que tudo ficará de acordo com o esperado. Ou seja: nossa vida de serviço a DEUS não terá sido em vão. A promessa dos apóstolos, em conformidade com a palavra de Cristo, é que tudo será completo. Nada do planejado ficará em aberto. Não haverá como correr atrás. O que começou a obra em nós completará. Temos que tomar a consciência da importância de nossos dias na obra de salvação. Aqui tudo se efetiva. Aqui tudo vem às claras. Do arrependimento para a Vida até o julgamento, tudo terá sido como planejado pelo Senhor. E claro, devemos nos doar em nossa totalidade a este Senhor perfeito que perfeita obra executa. Olhe para o próximo como alvo desta mesma obra e publique em seu coração aquilo que é a Verdade em tua vida. Nada poderá afastar nossas convicções, porém precisamos falar delas. Isto é o maior serviço que podemos prestar ao próximo.





Mateus 7:12 “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas"

Há uma frase que usam: "sejamos a mudança que queremos no outro". Muitas vezes esperamos com ansiedade que os outros nos agradem, se adaptem a nós, que sustentem nossa forma de ver a vida. Queremos a todo custo que o outro nos aceite com todas as nossas características pessoais. Se não fazem do jeito que desejamos, entramos em crise e mais, desprezamos como se outras pessoas devessem ser subordinadas a nossos vícios de personalidade. Mas, e nossas próprias mudanças?
A Bíblia ensina que "o bem que eu quero para mim, devo primeiro desejar ao outro" - em palavras bíblicas. Isto é o que o livro de Mateus 7,12 diz. Chega uma hora que as pessoas cansam de nós porque estamos tão centralizados em nossas vontades e mimos, que começam a se afastar de nós por conta disso. E nossa reação de proteção é que somos perfeitos e as pessoas que se afastam são as que precisam de mudanças. Como poderemos trabalhar o serviço cristão pensando assim? Como poderemos servir de modelos se achamos que somos os tais e os demais, são sempre os errados? Pois chega a hora em que precisamos olhar para JESUS e nos esvaziarmos de nós mesmos, sem pensarmos que temos a glória DELE. Somos apenas servos.



Jeremias 17:5 “Maldito o homem que confia no homem
Jeremias 17:7 “Bendito o homem que confia no Senhor”

Alguns dias pensando no que é servir a Deus e as implicacões das questões de olharmos as prioridades do Reino, de darmos nosso melhor a Deus. Nisto tudo, podemos perceber que há uma relação muito séria quanto em quem de fato depositamos nossa confiança para fazer o serviço cristão. O ser humano não pode achar mais do que deve sobre si mesmo, porque desde as ordens até a execução, tudo depende da ação divina. Quando lemos bendito e maldito, devemos ficar atentos aos significados: (1) homem que confia no homem e que se afasta de seu propósito para dar sua contribuição na obra de Deus; (2) homem que confia em Deus, e sua consideração ao Autor de todo o chamado. Ilusão é ir por todo o mundo para turistar em nome de Deus e apenas viajar à toa, sem entender sua missão. “Segue à Macedônia”, um apelo divinal, quando a humanidade paulina apontava para Jerusalém. Sermos benditos ou malditos mostrará níveis de confiança nos braços humanos ou nos divinos. Que na sequência dos nossos dias possamos aprender mais sobre Deus, seu serviço, nossa missão e entendermos de uma vez por todas que somos e estamos por aqui ainda apenas porque somos peças “úteis” nesta empreitada.