TANTA COISA, MAS ESCOLHI ISTO.
Mateus 26:32 Porventura, sou eu, Senhor?
Quando tudo falha, inclusive a memória de quem somos e do que somos capazes de fazer.
Discípulos e não outros, gente que andava com ELE.
Era mais simples para JESUS não gerar uma crise existencial naqueles homens, considerando estar praticante em seus últimos instantes.
Desta narrativa em Mateus, poderíamos mergulhar no universo joanino, quando JESUS intercede pelos seus, derramando seu coração junto ao PAI, buscando todo cuidado sobre quem ELE tanto ama.
ELE sabia quem era o traidor.
Porém JESUS queria mesmo é que soubessem de suas certezas para si mesmos, de se conhecerem bem, de não terem mais dúvidas.
Quando se tem algo realizado, o culpado logo tem sua consciência acusada e pesada.
Mas era algo ainda a ocorrer, ainda que efetivada na mente de Judas.
A dica era sobre alguém que não respeitaria o hábito de esperar o Mestre servir-se e, precipitando-se, tomar impensadamente a refeição.
"Será que sou eu?"
Quando JESUS interpela Pedro sobre sua negação, logo este dirá ser impossível cometer tamanho erro.
A diferença de Judas: cinismo, um hipócrita mentiroso, considerando ter dolosamente ido aos sacerdotes e pego seu pagamento antecipado para trair JESUS - "acaso sou eu?" (V. 14,15).
Muitas vezes precisamos ser postos à prova para sabermos quem somos de fato na história da fé, ou até mesmo, na história de nossa vida.
Somos tentados a todo instante à negação, a trair, a abandonar nossos valores, muitas vezes por empregos, dinheiro, namoros, festas perdidas, más amizades.
Tudo isto é uma forma de trair a nossa fé e abrir mão do que a BÍBLIA ensina.
Parece que as parábolas do REINO apontam para esta dinâmica de não abrir mão, ser zeloso, e perseverar até o fim.
Certo é que um dia nos apresentaremos ao SENHOR e ali uma acerto de contas surgirá, como JESUS mesmo ensina.
A tal separação de ovelhas e cabritos, de lâmpadas cheias ou vazias, ou talentos multiplicados ou enterrados - sim esta será a melodia do FIM.
Afinal, sou eu, SENHOR?
A resposta está no capítulo 25.
Leia e reflita.
