Naum 1:7 O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.
É interessante perceber que a mesma terra que recebe uma voz de sentença tão dura, sob a voz de outro profeta, recebe a salvação. Tratamos claramente de dois tempos e duas propostas.
A primeira, neste profeta Naum, a demonstração da ira contra o pecado e tudo que serve a uma nação soberba.
A segunda, pensando em Jonas, um profeta que se desloca contra sua própria vontade, para a salvação de um remanescente de ninivitas.
Vemos a Graça de Deus se espalhando sobre a humanidade.
E aprendemos que a GRAÇA não depende de vontade ou justiça humana.
Jamais!
Pois DEUS sabe o tempo, local e povo que deseja SALVAR.
Ao vermos Paulo, no capitulo 9, se referir a DEUS como aquele que escolhe quem quer, perceberemos que as discussões se encerram quando entendemos a SOBERANIA DE DEUS.
Não há homem capaz de explorar a GRAÇA melhor que o seu próprio AUTOR.
Logo, quando vemos JESUS tomando a forma de gente, encarnando numa identidade além do entendimento, conseguiremos perceber a clareza da GRAÇA e a capacidade que DEUS tem de alcançar os seus eleitos espalhados por todo o planeta e em todas as eras.
Assim, vemos Naum mostrando que o REFÚGIO exato que precisamos é a ROCHA, a quem temos por FORTALEZA presente na angústia, o CRIADOR de todas as coisas.
E nesta hora, poderemos ver ninivitas, assim como todos os povos, sendo chamados ao JUÍZO e IRA divinos e numa leitura mais delicada, a salvação de gente que muitos desprezariam.
Apeguemo-nos confiantemente ÀQUELE que é capaz de ser o OLEIRO perfeito, de moldar nosso caráter segundo sua VONTADE a fazer novas todas as coisas.