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terça-feira, 5 de março de 2024

Salmo 18:1

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A espada inimiga está sujeita ao PODER DE DEUS, por isso ame ao SENHOR.


Salmo 18:1 “Eu te amarei, SENHOR, fortaleza minha.”


Nas declarações de Davi em meio às circunstâncias que cercavam sua vida, veremos a introdução do Salmo 18 assim: "Salmo de Davi, servo do SENHOR, o qual dirigiu ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul".

Como é traumático ter que considerar como inimigo alguém que temos ao lado e queremos bem, mas que de repente se levanta da nossa mesa e aponta armas letais.

Davi conviveu com Saul que no meio de uma sala resolvia comportar-se como um endemoniado, coisa possível quando lemos o texto sagrado (1 Samuel 16:14-23).

Deixa-nos lições:


(a) DEUS era quem concedia vitórias sobre inimigos que vinham atormentar Davi;

(b) DEUS cuidava de Davi em todos os detalhes, mesmo quando este andava por caminhos tortuosos e o cuidado vinha com duras disciplinas.


Davi poderia aniquilar Saul com sua espada assim como ele atentava contra sua vida, mas Davi temia a DEUS e por isso esperava a vingança do SENHOR.

O temor de Davi emergia de sua consciência da JUSTIÇA perfeita e de seu amor a DEUS.

Suas ações e pensamentos eram inundados sempre pelo apego ao SENHOR, por seu amor a DEUS, e por isso, DEUS lhe retribuía com o BEM.


2 Samuel 22:18-19

302

Com amor, mas com mais amor a si mesmo, quando inimigos atormentam.


2 Samuel 22:18-19

"Livrou-me do forte inimigo, dos que me aborreciam, porque eram mais poderosos do que eu. Assaltaram-me no dia da minha calamidade, mas o SENHOR me serviu de amparo."


Piegas será acharmos que as orações imprecatórias estão dentro de contextos que não dizem respeito aos nossos dias.

Piegas será imaginarmos que DEUS não abate o soberbo e que diante de nossos algozes não podemos orar contra sua opressão.

Há um sentimento inverso diante dos que atentam apenas para a MISERICÓRDIA DIVINA sobre tantos seres maus.

Devemos compreender que:


(a) Davi perecia diante dos seus inimigos e o fato, por exemplo, de lançar mão de não matar Saul, não implicava em um convívio pacífico, sem orar por socorro do SENHOR;

(b) Davi, como figura de CRISTO, faz emanar orações que chegam ao Céu, a fim de obter soluções contra tantos que vinham contra ele;

(c) CRISTO, como servo fiel, mesmo em sua fala de “perdoa-os”, não abre mão de declarar o JUÍZO que viria sobre todos os que não o confessaram diante dos homens, ou seja, pessoas que preferiram mais as trevas do que a LUZ.


Clamar pela PAZ em Jerusalém nunca passou por simples “SENHOR, tenha compaixão”, mas pelo clamor por JUSTIÇA, a fim de que DEUS abata os inimigos (Salmo 139:21-22).

Por isso posso afirmar que é piegas ficar brincando com inimigos, quando DEUS mesmo os odeia.