Não havia leito,
Para que houvesse nosso coração
A receber o amor.
Anjos adoram
Reis magos adoram
E somos chamados a adorar
Do animal em lombo,
Sobe ao Egito,
Para cumprir seus dias,
Ser contado entre os homens
E dali retornar
Para a Salvação do seu povo.
Torna ao lombo do animal
Pequeno e pronto
Cumprindo assim as profecias,
Do além manjedoura,
Aos suspiros da violenta
E vergonhosa cruz,
A fim de expor aos homens,
Entre os quais fora contado,
Que a baixa viria,
Mas que desta sua carne,
Marcada pela dor,
O amor a todos revelaria.
Ao lombo do simples animal
Eis o Rei dos homens,
Rei dos reinos,
Rei da Terra,
Rei dos reis.
Certo é que não houve
Quem o impedisse de amar,
Tanto quanto o impedisse
De morrer para dar Vida.
Certo estamos de que,
Dito por ELE,
Sua vinda agora será
Sob o som de trombetas,
Tocadas por Anjos
Que um dia vieram à Terra
Para anunciar seu nascimento
E que agora chamam
Para o JUÍZO,
Seu segundo advento.
E um chamado ainda ecoa
Sobre a humanidade,
A bradar por arrependimento,
Para que se convertam,
Pois seu DIA está próximo,
Sem demora virá.
Ao som dos relâmpagos,
Nossas vestes brancas
Em eternidade se farão.
Ao som das trombetas
VIDA e morte eternas
Se encontrarão,
Para que, após este sonido,
Vivamos a PAZ
Que em suas promessas
ELE mesmo fizera.
Eis que vem sem demora,
Sem manjedoura,
Sem cruz,
Sem lombo de animais:
Eis que vem o REI
A buscar apenas os seus,
Por quem na cruz se deu.