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domingo, 18 de dezembro de 2022

Não havia leito

Não havia leito,

Para que houvesse nosso coração

A receber o amor.

Anjos adoram

Reis magos adoram 

E somos chamados a adorar

Do animal em lombo,

Sobe ao Egito,

Para cumprir seus dias, 

Ser contado entre os homens

E dali retornar

Para a Salvação do seu povo. 

Torna ao lombo do animal

Pequeno e pronto

Cumprindo assim as profecias,

Do além manjedoura,

Aos suspiros da violenta 

E vergonhosa cruz,

A fim de expor aos homens,

Entre os quais fora contado,

Que a baixa viria,

Mas que desta sua carne,

Marcada pela dor,

O amor a todos revelaria.

Ao lombo do simples animal

Eis o Rei dos homens,

Rei dos reinos,

Rei da Terra,

Rei dos reis.

Certo é que não houve

Quem o impedisse de amar,

Tanto quanto o impedisse

De morrer para dar Vida. 

Certo estamos de que,

Dito por ELE,

Sua vinda agora será 

Sob o som de trombetas,

Tocadas por Anjos

Que um dia vieram à Terra

Para anunciar seu nascimento

E que agora chamam

Para o JUÍZO, 

Seu segundo advento. 

E um chamado ainda ecoa 

Sobre a humanidade,

A bradar por arrependimento,

Para que se convertam,

Pois seu DIA está próximo,

Sem demora virá.

Ao som dos relâmpagos,

Nossas vestes brancas

Em eternidade se farão.

Ao som das trombetas

VIDA e morte eternas

Se encontrarão,

Para que, após este sonido,

Vivamos a PAZ

Que em suas promessas

ELE mesmo fizera.

Eis que vem sem demora,

Sem manjedoura, 

Sem cruz,

Sem lombo de animais:

Eis que vem o REI

A buscar apenas os seus,

Por quem na cruz se deu.