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quinta-feira, 24 de março de 2022

Salmo 51:4

Salmo 51:4 “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar”

Quando voltamos nossos olhos para a cruz, vamos entender por que razão o SENHOR retira a iniquidade dos seus escolhidos. O pecado gerou a morte de CRISTO e este cumpriu todo rito para salvar o pecador. Davi expõe ao SENHOR maldade e aqui entendemos como ele se comporta diante do castigo que Natã propõe. Poderia simplesmente ser mais um rei de Israel a cair de seu trono. Mas abre seu coração e se dispõe a receber o merecido castigo. DEUS sempre será JUSTO, independentemente do tipo de castigo que venha aplicar aos seus. Eis o caso: "Por que você desprezou a palavra do Senhor, fazendo o que ele reprova?" (2 Samuel 12:9). Eis a crise: “Assim diz o Senhor: ‘De sua própria família trarei desgraça sobre você." (2 Samuel 12:11). Eis a confissão: “Então Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor!" (2 Samuel 12:13). Eis o princípio das dores: "o Senhor fez adoecer o filho que a mulher de Urias dera a Davi e (2 Samuel 12:15). Como vamos dizer-lhe que a criança morreu?" (2 Samuel 12:13). Precisamos reconhecer nossos pecados, entender que virá castigo, mas mostrar ao SENHOR o arrependimento, a sua justiça e a sua capacidade límpida em expressar seu juízo. DEUS é o centro de todo perdão e restauração, mesmo quando ELE nos castiga: "Depois Davi consolou sua mulher Bate-Seba e deitou-se com ela, e ela teve um menino, a quem Davi deu o nome de Salomão. O Senhor o amou" (2 Samuel 12:24). E ampliando mais: "Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te" (Salmo 32:5-6).

Salmo 51:3

Salmo 51:3 "Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim"

A parábola do “filho pródigo” anuncia algo interessante: "Então, caindo em si" (Lucas 15:17). Para termos o PERDÃO, precisamos conhecer o agente perdoador, as regras por ele impostas e ainda termos a consciência de nossos atos. Adão passa por este mesmo caminho (Gênesis 3). Se buscarmos o PERDÃO sem reconhecermos que pecamos, de nada adiantará banalizar o AMOR DIVINO. Davi mostra que seu pecado não lhe dava descanso, que sua mente corria o perigo de se cauterizar. O mal tem esta intenção, de tornar normal ou tranquila a mente de quem comete delitos. Sabemos quando erramos, mas se não andarmos direto para a LUZ, certamente nos perderemos em nossas próprias trevas. Não importa o que fizemos. Importa é que nos arrependamos, confessemos e nos convertamos. Assim e somente assim, teremos paz com DEUS e com nossa consciência. Davi ensina isto de forma muito clara, e diz: "Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo" (Salmo 32:2). Consciência e confissão – Regeneração.

Salmo 51:2

Salmo 51:2 "Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado"

Não é costume lavar o que está limpo. Para algo ser lavado, o olhar deve perceber que há sujeira. Davi, em sua relação de confissão, reconhece em DEUS a fonte da purificação. Iniquidade, mencionada aqui, é oriunda de um coração que abandonou leis e regras e se entregou à devassidão. O olhar de Adão e Eva, para o local proibido e sua aproximação, faz-nos perceber que “sabemos” o que é errado e o que é obedecer. Desde o primeiro casal. No entanto, Davi, consciente de sua trama, ardilosa e dolosa ação, agora pede que seja limpo. Ao pensarmos em JESUS, perceberemos a função do SANGUE DO CORDEIRO, das águas batismais. O pecado tem sua relação com a iniquidade por um e outro de produzirem no coração humano. O pecado de Davi foi esquecer a LEI DE DEUS, apoiar-se em seus desejos mais vis, e depois tentar solucionar com sua força. Ele recebe a visita de um profeta que lhe diz do que havia feito e ainda o leva à busca de soluções. Mesmo tendo transgredido, ele, apurando o caso mencionado por Natã, julga um homem com profunda dureza: "Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo" (Salmo 32:2).

Salmo 51:1 (c)

Salmo 51:1 "Segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões"

Abundância, grandeza ou multidão – esta é a expressão do SALMO, quando Davi clama a DEUS pela sua MISERICÓRDIA. Precisamos entender o eco desta VERDADE do “setenta vezes sete”. JESUS mostra aos seus seguidores a abundante GRAÇA. A transgressão de Davi o levaria à morte, até porque ele mesmo diz que seria a solução (2 Samuel 12:5). Porém clama pelo PERDÃO de suas transgressões. O pecado, ainda que perdoado é como a fumaça ou poeira que se espalha com o vento. Porém, mesmo com suas consequências, DEUS remete os seus à nova vida, ao ambiente limpo, ao seu refúgio, debaixo de suas asas. Clamar a DEUS por sua abundante misericórdia é saber que ELE pode apagar as nossas “rebeliões”, é nos comunicar o mais precioso PERDÃO e AMOR, que invade até mesmo a ETERNIDADE. Precisamos verdadeiramente clamar com toda nossa voz súplice.

Salmo 51:1 (b)

Salmo 51:1 “Segundo a tua benignidade"

Diante do profeta, sabedor de suas loucuras, Davi clama a DEUS, para que o bem de SUA PRESENÇA seja sobre sua vida. Clamar ao SENHOR por benignidade, é reconhecer NELE a instância maior de todo BEM para a alma. Almas cansadas, aflitas, abatidas tendem a buscar recursos em todo lugar, sempre deixando o SENHOR como suporte a tudo que se busca. Porém, ao rogar pelo olhar benigno de DEUS, Davi mergulha na fonte primária das águas purificadoras, da mesma fonte que JESUS oferece à mulher às bordas de um poço. Não podemos deixar DEUS em um plano distante de nossos socorros. Devemos de fato entender que, como AMOR, ELE pode nos remeter à sua benignidade, o que nos trará consciência do REINO que nos acolhe, dos braços benignos do CRIADOR. Contar com este atributo divino é trazer alívio ao coração. Basta pedir.

Salmo 51:1 (a)

Salmo 51:1 “Compadece-te de mim, ó Deus"

A VERDADE sempre nos libertará. Não intenciona nosso DEUS nos deixar à deriva, quando pecamos ou caímos em tentação. ELE nos ensina que ORAR é estar aos pés de QUEM pode nos livrar do erro. Davi, quando de suas vontades, desejos e tentações, abandonou por completo sua comunhão com DEUS, entendendo que distante DELE, escondido, poderia dolosamente agir. Deveria ter ele a consciência de Adão, que percebendo a loucura do pecado, escondeu-se (2 Samuel 12:12). E mais, de um SALMO que é regido pela IDENTIDADE do ESPÍRITO SANTO, numa declaração simples: “para onde me ausentarei?” (Salmo 139). Um barco solto sob a forças dos ventos e do mar bravio tende ao fundo das águas. Ele pede que DEUS se compadeça (ser gracioso) dele e esta é a única forma de conseguirmos a bonança da alma e a paz de espírito.