Tiago 4:7 "Sujeitai-vos,
pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós"
No Éden
o homem deveria se submeter a DEUS e
evitar o centro do Jardim, mostrando sua sujeição ao seu Criador. Preferiu se
contaminar com as ideias de satanás, que já era um ente caído, expulso de seu
pleno papel angelical e entregue às suas próprias concupiscências ("Então a serpente disse à mulher: Certamente não
morrereis" - Gênesis 3:4 e "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se
comer" Gênesis 3:6), sua
avareza e sua soberba ("sereis
como Deus" - Gênesis 3:5).
Caído
e sabendo do que se tratava ("maldita
serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo" -
Gênesis 3:14), ainda viria passar por mais uma
condenação (sob a vida e obra de JESUS,
nos Evangelhos e nas cartas bíblicas).
Em
suma era para “resistir ao diabo” e suas propostas e se “submeter
a DEUS”.
A
notável carta de Tiago vai nos
apontar as mesmas questões de sujeição e
resistência e a raiz de todos os males.
Encontramos
em Tiago imperativos como este: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele
fugirá de vós”.
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as
mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações" (Tiago 4:7,8).
Vemos
claramente o "ânimo dobre" que
encaminha o homem entre dois pensamentos, a falta de firmeza e do caráter ora
recebido de DEUS na criação.
"Purificar o coração" (Tiago 4:8)
vem de encontro com um passado limpo que se perdeu, de uma pureza perdida e da necessidade
de fugir da presença de DEUS, reação
provocada pelo pecado.
Quando
o homem aponta para sua mulher ("A mulher
que me deste por companheira, ela me deu da árvore" - Gênesis 3:12), ele trai a si mesmo, pois toda a
criação estaria subordinada a ele e ele não conseguiu cumprir nem mesmo em sua
família.
As
ordens de "sujeitar-se" e
"resistir" uma vez usadas no Éden, impediriam que a
serpente tivesse uma voz mais audível que a voz divina.
E
somente ouviu com nitidez por ter se aproximado, o que gera o princípio da
queda.
Tal
problema começa no coração, entendendo também Tiago: "De
onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos
vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" (Tiago 4:1).
Eis a
anomalia instalada.
Imperativos
não são sugestões, mas ordens irrevogáveis.
Esta
é a Perfeita Lei, que atesta a falta de sabedoria do homem quando prefere
escolher segundo seus desejos e segundo a ausência de DEUS.
Não
nos enganemos - o mesmo diabo que estava lá no Éden jaz à porta de todos, buscando a quem
devorar (1 Pedro 5).
Ainda
que derrotado por nosso SENHOR,
desde a queda do homem e até o "tetelestai",
ainda aguarda o parecer final e o seu lançamento no lago de fogo.
Precisamos
voltar às ideias originais de não nos aproximarmos do caos, dos locais e
atitudes proibidos na Palavra, de
lembramos que nosso propósito aqui como imagem e semelhança de DEUS é tributar a glória devida ao SEU
NOME.
E
isto somente será possível se formos sujeitados a DEUS em todas as áreas de nossas vidas e ainda, com a Graça de DEUS, seu poder, resistirmos ao diabo para que ele fuja de nós.
O que
deve permear nossa mente é que mesmo caídos, filhos de Adão, temos JESUS
CRISTO, nosso REDENTOR, que vive
e governa tudo, e que está pronto a nos dar o livramento necessário – NELE somos mais que vencedores.
Anulemo-nos, neguemo-nos a nós mesmos e veremos que maior
é o que está em nós do que o que está no mundo.
Resumo: DEUS deixou
uma ordem. O homem não ouviu. A PALAVRA
de Tiago, na Bíblia, aponta de novo para a mesma oportunidade, sujeição a DEUS. O que faremos?
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