Atos
17:11-12 "Ora, estes de Bereia eram mais
nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez,
examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato,
assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não
poucos homens. "
Muito se fala sobre a forma de comportar-se diante da PALAVRA dos bereianos,
tendo-os por modelo de cuidado, avaliando aquilo que se ouve com aquilo que de
fato está escrito.
A referência deles estava nas SAGRADAS ESCRITURAS e não na imaginação,
posto que os próprios judeus tinham as ESCRITURAS, mas se apartavam delas par avaliar
conforme seu querer e interpretação.
Cremos sempre na iluminação e instrução do ESPÍRITO SANTO, tanto no que
recebemos de escritos como na nossa leitura do mesmo, sob ORAÇÃO e JEJUM.
Criar monstros doutrinários é simples tantos quanto lemos em Genesis
sobre o diálogo entre a serpente e a mulher.
A ideia de comparação do que se ouve com o que se tem em mãos é a mesma
do Eunuco que com Filipe na estrada e tem nas mãos o profeta, precisando da
elucidação do texto.
Aqueles fiéis de Bereia estavam sintonizados com a informação e nada
lhes fugia aos olhos.
A avidez traz a ideia de “zelo, vida, entusiasmo”, somado ao exame “investigar,
examinar, verificar, analisar cuidadosamente”, num ensino perfeito que
ouvimos de nosso SENHOR que dizia "examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida
eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (João 5:39).
A acurada avaliação dos crentes é necessária e ainda mais hoje, quando a
tal Inteligência
Artificial está empoderando as
leituras e escritas, ditando e normatizando ideias, trazendo sobre a humanidade
o que por tantos anos hereges fizeram de forma idêntica, mas sem tecnologia.
Pense na I.A. como uma ferramenta aberta onde todos podem induzir
teorias e dali organizar tudo que lhes convém.
O tal acesso às informações erradas está formando crentes permissivos,
pecadores e adaptados aos usos e costumes que o inferno, sagazmente implanta
neste universo já julgado por DEUS e definido como “jaz no maligno”.
Correr a carreira da fé, mesmo nos dias apostólicos, era correr na contramão
de uma sociedade decaída, depravada, e não era nada novo, pois nos dias de Noé
e outros, a coisa já havia desandado.
Então, como os tais bereianos, juntemos nas mãos as ESCRITURAS, a PALAVRA
DE DEUS, e ouçamos apenas pessoas que trazem em sua bagagem a história de
CRISTO, a história de DEUS entre os homens, e deixemos de ouvir certos interlocutores
do inferno.
Vivemos dias em que discernir a voz que nos chega aos ouvidos é urgente
e necessária.
Pense no tanto de gente que está sendo enganada por tantos templos, numa
série de doutrinas que mais parecem fábulas de velhas caducas, e que enchem os
corações do auditório.
Cuide-se, e seja criterioso!
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