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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Atos 1:1-2

Atos 1:1-2 “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas”

Interessante olharmos o Livro de Atos como uma narrativa histórica de transição entre os feitos de CRISTO em obras e ensino para a continuidade através dos discípulos (dos Evangelhos às Epístolas).

Não era uma obra a ser esquecida, mas continuada e com o auxílio do “outro Consolador” (João 14:16-27).

Lucas, o autor, escreve para que os registros históricos sejam de conhecimento de todos, porém abre o seu escrito para que as conexões tenham lógica – neste livro vemos tudo o que ocorre e a elaboração apostólica de andanças, obras, pregações e transformação de vidas.

Não à toa, vemos o surgimento importante dos diáconos, de um fora do tempo como Paulo, de nomes tantos que ganharão ainda mais ênfase nas Epístolas Apostólicas.

Mas, dando algo que precisamos entender: “MANDAMENTO”: os discípulos são encarregados, sob as ordens do MESTRE, do testemunho de tudo o que ELE havia ensinado, levando às pessoas com o PODER que ELE comunicou aos mesmos.

O mandamento de que não se ausentassem de Jerusalém sugere que os discípulos estavam planejando retornar ao seu território natal na Galileia, pois os governantes judeus de Jerusalém tinham causado a morte do seu Mestre, e naturalmente esperava-se a perseguição dos seus seguidores” (Comentário Bíblico de Beacon).

Como disse Mateus em seu relato: “ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Matthew 28:19-20).

Um general que dá as ordens, e que agora fariam a diferença na humanidade – assim foi JESUS, pouco antes de ir para a direita do PAI.

Lucas consegue trazer em suas palavras, e no seu Evangelho, a certeza de alguém que tomou para si a responsabilidade histórica, deixando às gerações posteriores a referência incrível de quem era JESUS, de tudo o que ELE fez e de tudo que deixou ensinado.

Depois da ressurreição e da ascensão de Jesus ao céu (At 1:4-11), Jerusalém é cenário da formação do núcleo cristão mais antigo da história (At 1:12-26). Ali veio sobre os discípulos o Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:4), e deram os primeiros passos para a organização da Igreja (At 2:41-3). A perseguição contra os cristãos desencadeada após o martírio de Estêvão (At 6:9-60) obrigou muitos deles a saírem de Jerusalém e a se dispersarem “pelas regiões da Judéia e Samaria” (At 8:1). Esse fato veio a favorecer a propagação do evangelho” (Russell Norman Champlin).

Para Lucas, autor do Evangelho, de alguém que esteve presente com aqueles que testificaram da presença do FILHO na Terra, se tornou importante e até mais que os outros evangelistas, em forma de anotações, narrar cada momento do SENHOR e da estrada apostólica.

Aplicações muito simples para estes versos seriam: o que temos deixado de narrativa da presença de CRISTO em nossas vidas?

Qual o alcance de nosso testemunho, seja pela história relacional com o Espírito Santo, como de nossa conversão?

Levando em conta que o Livro de Atos mostra muitos testemunhos de curas, libertações e conversões, o que temos dito ou escrito sobre a presença do SENHOR em nossa vida.

Lucas, de forma cuidadosa, não somente mostrou o CRISTO histórico, mas também um SALVADOR e SENHOR pessoal – disso veio a sua autoridade em relatar os fatos.

Que DEUS nos use, assim como Lucas, a termos a ousadia de darmos nossa voz na história da SALVAÇÃO.

 

 


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