Atos
1:1-2 “Escrevi
o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a
fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por
intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às
alturas”
Interessante
olharmos o Livro de Atos como uma narrativa histórica de transição entre os
feitos de CRISTO em obras e ensino para a continuidade através dos discípulos (dos Evangelhos às Epístolas).
Não
era uma obra a ser esquecida, mas continuada e com o auxílio do “outro
Consolador” (João 14:16-27).
Lucas,
o autor, escreve para que os registros históricos sejam de conhecimento de
todos, porém abre o seu escrito para que as conexões tenham lógica – neste
livro vemos tudo o que ocorre e a elaboração apostólica de andanças, obras,
pregações e transformação de vidas.
Não
à toa, vemos o surgimento importante dos diáconos, de um fora do tempo como
Paulo, de nomes tantos que ganharão ainda mais ênfase nas Epístolas
Apostólicas.
Mas,
dando algo que precisamos entender: “MANDAMENTO”: os discípulos são
encarregados, sob as ordens do MESTRE, do testemunho de tudo o que ELE havia
ensinado, levando às pessoas com o PODER que ELE comunicou aos mesmos.
“O
mandamento de que não se ausentassem de Jerusalém sugere que os discípulos
estavam planejando retornar ao seu território natal na Galileia, pois os
governantes judeus de Jerusalém tinham causado a morte do seu Mestre, e
naturalmente esperava-se a perseguição dos seus seguidores” (Comentário
Bíblico de Beacon).
Como
disse Mateus em seu relato: “ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos
tenho ordenado”
(Matthew 28:19-20).
Um
general que dá as ordens, e que agora fariam a diferença na humanidade – assim
foi JESUS, pouco antes de ir para a direita do PAI.
Lucas
consegue trazer em suas palavras, e no seu Evangelho, a certeza de alguém que
tomou para si a responsabilidade histórica, deixando às gerações posteriores a
referência incrível de quem era JESUS, de tudo o que ELE fez e de tudo que
deixou ensinado.
“Depois
da ressurreição e da ascensão de Jesus ao céu (At 1:4-11), Jerusalém é cenário
da formação do núcleo cristão mais antigo da história (At 1:12-26). Ali veio
sobre os discípulos o Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:4), e deram os
primeiros passos para a organização da Igreja (At 2:41-3). A perseguição contra
os cristãos desencadeada após o martírio de Estêvão (At 6:9-60) obrigou muitos
deles a saírem de Jerusalém e a se dispersarem “pelas regiões da Judéia e
Samaria” (At 8:1). Esse fato veio a favorecer a propagação do evangelho” (Russell
Norman Champlin).
Para
Lucas, autor do Evangelho, de alguém que esteve presente com aqueles que
testificaram da presença do FILHO na Terra, se tornou importante e até mais que
os outros evangelistas, em forma de anotações, narrar cada momento do SENHOR e
da estrada apostólica.
Aplicações
muito simples para estes versos seriam: o que temos deixado de narrativa da
presença de CRISTO em nossas vidas?
Qual
o alcance de nosso testemunho, seja pela história relacional com o Espírito
Santo, como de nossa conversão?
Levando
em conta que o Livro de Atos mostra muitos testemunhos de curas, libertações e
conversões, o que temos dito ou escrito sobre a presença do SENHOR em nossa
vida.
Lucas,
de forma cuidadosa, não somente mostrou o CRISTO histórico, mas também um
SALVADOR e SENHOR pessoal – disso veio a sua autoridade em relatar os fatos.
Que
DEUS nos use, assim como Lucas, a termos a ousadia de darmos nossa voz na
história da SALVAÇÃO.
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