Atos 27:3 "No dia seguinte, chegamos a Sidom, e
Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter
assistência"
Em um determinado momento, Paulo
começa a experimentar o aconchego de amigos e conhecidos, em navegação para a
Itália, onde passaria por sua última audiência.
A ideia que compõe este verso é, além
do cuidado com um cidadão romano, o não se ter achado culpa em Paulo, como
afirmam seus ouvintes, Festo e Agripa: “então, Agripa se dirigiu a Festo e disse: este homem bem
podia ser solto, se não tivesse apelado para César” (Atos 26:32).
Quando tratado com cordialidade, a
vida se torna mais leve, e o apóstolo pode cumprir seu papel de escritor e
pregador – os apóstolos exerciam bem o papel de misericórdia e acredito que
misericórdia atrai misericórdia.
Embora toda esta forma de tratamento
e cuidado estivessem ocorrendo, vamos perceber, ao final do curso da vida de
Paulo, que homens como Nero, perseguidor ferrenho de cristãos e covarde líder romano,
não aliviou para nenhum dos seguidores de CRISTO.
Então,
por volta de 67 d.C., o apóstolo Paulo novamente foi preso. Foi durante essa
última prisão que Paulo escreveu sua última carta a Timóteo. Dessa vez, no
entanto, Paulo estava convicto de que não escaparia com vida. Ele tinha certeza
de que havia combatido o bom combate, terminado a carreira e guardado a fé (2
Timóteo 4:6-8).
Assim,
a tradição cristã afirma que Paulo foi sentenciado por Nero à pena de morte por
decapitação junto à estrada de Roma. Essa forma de execução obviamente estava
relacionada ao fato de que ele era também um cidadão romano. Caso contrário,
provavelmente Paulo teria recebido uma execução mais cruel e humilhante. Por
exemplo: diz a mesma tradição que o apóstolo Pedro, preso na mesma época de
Paulo, foi crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero.
Neste
retorno a Roma, acompanhado por Lucas, reconstitui a Comunidade dos Cristãos,
dizimada pelas perseguições de Nero. Paulo passa a viver na margem esquerda do
Rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Foi preso e acusado de chefiar a seita
cristã. Neste segundo cativeiro, sua situação ficou complicada pelo fato de
pesar sobre os cristãos a acusação de terem incendiado Roma e Paulo era tratado
“como malfeitor”. (2 Tim 2,9).
Aprendo com Paulo sobre a doçura de ser pregador, mesmo com mensagens duras e que levaram o mesmo à cadeias e açoites.
O maior exemplo de AMOR foi nosso
SENHOR JESUS, que sendo assim, não levaram em conta o auxílio e assistência,
pregando-o na cruz, após duras cadeias e surras.
Imitar a CRISTO na dor seria algo que
suportaríamos?
Imitar a CRISTO como Paulo ensina,
seria algo simples?
Imitar a CRISTO a ponto de ser
chamado de louco, e ainda assumir o preço a ser pago por pregar a VERDADE seria
algo que suportaríamos?
Bem, fico a pensar em como eu reagiria
diante de tantas questões de testemunho, e como poderia ser um cristão não
nominal.
A religiosidade atual e cercada de
tradições mortas, tais como eram nos dias dos apóstolos.
Porém está em nós não nos acomodarmos
quanto ao fato de termos tradições e rompermos com elas a fim de adorarmos ao
SENHOR como ELE requer.
Convidando à fé cristã alguns da tradição, escutei frases que me deixavam
triste, como “meus
pais pensariam o que se eu trocasse de lei” ou “fui criado nesta tradição e não abro mão dela,
mesmo sabendo que tem algumas coisas que DEUS reprova”.
E o fim disso tudo é o mesmo que
escreve Paulo aos Romanos (capítulo 1), quando diz que “DEUS os entregou a uma disposição mental”,
atestando o JUÍZO sobre ações de pessoas que sabem a VERDADE, mas a negam como
princípio de vida.
Precisamos reagir!
E mesmo que custe ofensas.
Siga o exemplo paulino, que diante de tantas oposições, conseguiu cuidados especiais para seguir sua provável última viagem.
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