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sábado, 5 de agosto de 2023

Atos 27:3

Atos 27:3 "No dia seguinte, chegamos a Sidom, e Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu-lhe ir ver os amigos e obter assistência"

Em um determinado momento, Paulo começa a experimentar o aconchego de amigos e conhecidos, em navegação para a Itália, onde passaria por sua última audiência.

A ideia que compõe este verso é, além do cuidado com um cidadão romano, o não se ter achado culpa em Paulo, como afirmam seus ouvintes, Festo e Agripa: “então, Agripa se dirigiu a Festo e disse: este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César” (Atos 26:32).

Quando tratado com cordialidade, a vida se torna mais leve, e o apóstolo pode cumprir seu papel de escritor e pregador – os apóstolos exerciam bem o papel de misericórdia e acredito que misericórdia atrai misericórdia.

Embora toda esta forma de tratamento e cuidado estivessem ocorrendo, vamos perceber, ao final do curso da vida de Paulo, que homens como Nero, perseguidor ferrenho de cristãos e covarde líder romano, não aliviou para nenhum dos seguidores de CRISTO.

Então, por volta de 67 d.C., o apóstolo Paulo novamente foi preso. Foi durante essa última prisão que Paulo escreveu sua última carta a Timóteo. Dessa vez, no entanto, Paulo estava convicto de que não escaparia com vida. Ele tinha certeza de que havia combatido o bom combate, terminado a carreira e guardado a fé (2 Timóteo 4:6-8).

 

Assim, a tradição cristã afirma que Paulo foi sentenciado por Nero à pena de morte por decapitação junto à estrada de Roma. Essa forma de execução obviamente estava relacionada ao fato de que ele era também um cidadão romano. Caso contrário, provavelmente Paulo teria recebido uma execução mais cruel e humilhante. Por exemplo: diz a mesma tradição que o apóstolo Pedro, preso na mesma época de Paulo, foi crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero.

 

Neste retorno a Roma, acompanhado por Lucas, reconstitui a Comunidade dos Cristãos, dizimada pelas perseguições de Nero. Paulo passa a viver na margem esquerda do Rio Tibre, perto da ilha Tiberina. Foi preso e acusado de chefiar a seita cristã. Neste segundo cativeiro, sua situação ficou complicada pelo fato de pesar sobre os cristãos a acusação de terem incendiado Roma e Paulo era tratado “como malfeitor”. (2 Tim 2,9).

Aprendo com Paulo sobre a doçura de ser pregador, mesmo com mensagens duras e que levaram o mesmo à cadeias e açoites.

O maior exemplo de AMOR foi nosso SENHOR JESUS, que sendo assim, não levaram em conta o auxílio e assistência, pregando-o na cruz, após duras cadeias e surras.

Imitar a CRISTO na dor seria algo que suportaríamos?

Imitar a CRISTO como Paulo ensina, seria algo simples?

Imitar a CRISTO a ponto de ser chamado de louco, e ainda assumir o preço a ser pago por pregar a VERDADE seria algo que suportaríamos?

Bem, fico a pensar em como eu reagiria diante de tantas questões de testemunho, e como poderia ser um cristão não nominal.

A religiosidade atual e cercada de tradições mortas, tais como eram nos dias dos apóstolos.

Porém está em nós não nos acomodarmos quanto ao fato de termos tradições e rompermos com elas a fim de adorarmos ao SENHOR como ELE requer.

Convidando à fé cristã alguns da tradição, escutei frases que me deixavam triste, como “meus pais pensariam o que se eu trocasse de lei” ou “fui criado nesta tradição e não abro mão dela, mesmo sabendo que tem algumas coisas que DEUS reprova”.

E o fim disso tudo é o mesmo que escreve Paulo aos Romanos (capítulo 1), quando diz que “DEUS os entregou a uma disposição mental”, atestando o JUÍZO sobre ações de pessoas que sabem a VERDADE, mas a negam como princípio de vida.

Precisamos reagir!

E mesmo que custe ofensas.

Siga o exemplo paulino, que diante de tantas oposições, conseguiu cuidados especiais para seguir sua provável última viagem.

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