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sábado, 5 de agosto de 2023

Atos 24:2-3

 Atos 24:2-3 “Excelentíssimo Félix, tendo nós, por teu intermédio, gozado de paz perene, e, também por teu providente cuidado, se terem feito notáveis reformas em benefício deste povo, sempre e por toda parte, isto reconhecemos com toda a gratidão”

 

Lendo o discurso acusatório de Tértulo contra Paulo, vejo que nada muda na humanidade, nas questões de bajulação, a fim de alcançar aquilo a que se propôs a pedir.

Tratando-se de Paulo, os judeus estavam elaborando um discurso que colasse, que fosse digno da morte de Paulo.

Mas assim como hoje, políticos são malandros, produzem soluções conforme lhes agradam, do estilo “toma lá – dá cá”.

Estavam concordando os judeus que ali estavam, o que era esperado, posto que eram os acusadores.

Parece uma história repetida, quando Paulo mesmo julgava os do “CAMINHO” e assim encerrava em prisões, sendo conivente, quando não o principal ator no extermínio dos crentes (1 Coríntios 15:9; Atos 8:1-3).

A bajulação é instrumento de pessoas sem argumento real, que desejam persuadir por feitos distantes do que se propõe num tribunal -  ali estavam os judeus a perseguirem seu objetivo.

Fizeram assim com nosso SENHOR.

O que interessava aos romanos era ter uma terra em paz, e para isso ouviam as discussões, nem que para a paz, fosse necessário eliminar os agentes agitadores.

Mas o problema era de sistema religioso!

Nos dias de JESUS jogavam-NO contra César e agora em Paulo, contra a LEI e os judeus, lidam da mesma forma.

A resposta de Paulo é simples e direta, e faz com que sejam chamados de falsas testemunhas: "nem te podem provar as acusações que, agora, fazem contra mim" (24:13) e acrescenta "por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens" (24:16), pela sua proposta sobre DEUS, JESUS e sua obra.

Vemos ainda hoje testemunhas falsas se levantando para prejudicar o desenvolvimento do EVANGELHO, numa tentativa de frustrar a caminhada dos que saem nesta função de pregadores – o grande problema é a iniquidade e por ela, falsas testemunhas serem aceitas.

A ressurreição é o centro da JUSTIFICAÇÃO, o ápice da obra de CRISTO, e sobretudo, o centro de toda doutrina cristã, pois sem ressurreição, em especial de JESUS, não há fé, esperança e nem VIDA ETERNA, pois ELE estaria morte e no pó.

E é importante notar que Paulo reafirma tal doutrina diante das autoridades ouvintes.

Com clemência, solicita a espera de outro líder que viria e assim o ouviriam de novo, dando acesso aos crentes para servirem a Paulo onde estava preso.

Passados alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus” (24:24) – eis que Paulo estava atingindo seu objetivo, sua missão, e os demais se sentiam no poder de juízo sobre ele.

Paulo sabia bem onde queria chegar, e chegou!

JESUS estava sendo apresentado diante de todos, oportunizando o que chamamos de “lavar as mãos” posto que todos os ouvintes se tornam indesculpáveis, como em algumas vezes fez Paulo.

Vemos que nada muda na corrupção dos poderosos: ”esperando também, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro” (24:26) – chamamos de suborno, mesmo temendo o que Paulo falava sobre o JUÍZO DIVINO.

Penso que nunca mudará esta dinâmica da corrupção.

E lá se vão os anos passando, mudança de governo e mais gente a ouvir sobre CRISTO a partir de Paulo: "dois anos mais tarde, Félix teve por sucessor Pórcio Festo; e, querendo Félix assegurar o apoio dos judeus, manteve Paulo encarcerado" (24:27).

E em Jerusalém, estava ali os judeus, dois anos e poucos meses a chamar de novo Paulo, mas sempre tentando agradar os que lhe davam lucro, os judeus.

Os tributos dos judeus eram importantes para Roma e perder isto significava queda de arrecadação, coisa muito semelhante aos nossos dias, onde todas as nações sufocam seus cidadãos e os oprimem com cobranças demasiadas – e neste caso – como se tivessem sedentos por mais, cada vez mais.

Paulo cumpria sua missão de anunciar a CRISTO ressuscitado.

Cerca de dez dias começa o novo julgamento!

Que drama, porém que estratégia de poder pregar a todos – “estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado” (25:10), e “apelo a César” (25:11).

Eis o objetivo alcançado: “então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás (25:12).

E se cumpre o que Paulo intencionava: "tendo ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo ao imperador" (25:25).

Só quem sabe dos seus objetivos corre riscos assertivos, dando a cara a bater, e reconhecendo que, mesmo tendo a lucidez do ESPÍRITO, poderá sofrer o ônus da culpa, considerando já haver sentença prévia nos CÉUS.

Qual o preço que estamos dispostos a pagar por nossa fé e assim alcançar os objetivos de DEUS, reservados a nós?

E que preço estamos dispostos a pagar para afirmar o nosso CRISTO diante de todas as autoridades?

Quando vemos as consequências de atos públicos sendo punidos, devemos levar em conta os OBJETIVOS DE DEUS e não nossas ideias a serem discutidas.

Se sabemos que os motivos de nossas mortes e perseguições passam pelo crivo da pregação fiel da PALAVRA DE DEUS, então continuemos, pois tudo isso envolve doutrinas do inferno, ideias do diabo que tentam invadir nossas culturas que por natureza são condenadas, mas que neste meio, devemos ser SAL e LUZ a fim de discordarmos na PALAVRA de tantos avanços do inferno e de suas propostas.

REAJA, assim como Paulo, na PALAVRA e no testemunho de CRISTO.

 


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