1 Samuel 1-7
Samuel crescia diante do SENHOR (2:21), crescia em estatura
e diante do SENHOR (2:26); DEUS suscitará para SI um profeta fiel (2:35);
Samuel, ainda menino, servia ao SENHOR diante de Eli (3:1), em dias de rara VOZ
DE DEUS e VISÕES raras; O SENHOR chama Samuel, não conhecendo este ainda ao
SENHOR nem à sua PALAVRA havia se manifestado a ele (3:4-10); Samuel responde
ao chamado, segundo Eli o havia orientado (3:9); Samuel recebe a primeira
PALAVRA e era de juízo sobre a casa de Eli, o sacerdote (3:11-14); (3:20-21)
Além de DEUS continuar a vir em Siló onde Samuel estava, o povo também o
confirmava como profeta de DEUS.
As narrativas das pragas sobre os
filisteus vieram de encontro com seu conhecimento histórico das pragas no
Egito, relatada pelos "sacerdotes de seus falsos deuses"
(6:4-6), após uma sucessão de pragas e mortes entre os filisteus, sendo a ARCA
DE DEUS levada de um lugar ao outro e ninguém querendo ELA perto, pois onde
passava, coisas ocorriam, pela sua PRESENÇA ali.
Após enviarem réplicas de seus
tumores e da praga de ratos (em ouro), para os filisteus as coisas ficaram mais
amenas (6:17-18).
No capítulo 7 Samuel insta ao povo
que se SANTIFIQUE, isto depois de 20 anos na terra de Quiriate (7:1-2):
"se é de todo o coração que vocês buscam e se voltam ao SENHOR e a ELE
lamentam, eliminem os deuses (baalins) e astarotes
do meio de todos".
Houve comoção e grande confissão de
pecados diante de DEUS, quando Samuel começa a chamar o povo para perto de DEUS
(7:6), com jejuns e oração.
Aprendemos que o sacerdócio de Eli
(indo até sua morte aos 98 anos) se pôs por terra pela falta de zelo dele
diante das coisas sagradas, diante de DEUS, e assim, mesmo tendo chamado os
filhos à atenção pelo erro (2:26) e estes desprezando o alerta paterno, não
houve correção, nem disciplina, posto que continuaram em suas práticas, se prostituindo
à porta do TENDA (2:22), e DEUS usa Samuel para tratar com Eli e
dizer do JUÍZO DIVINO sobre a sua casa (3:11-14), deixando Eli sob a tutela
divina (3:18).
Os filisteus atacam os hebreus, matam cerca de
34.000 (4:10) e ainda levam a ARCA para ficar junto a dagon,
seu deus em Asdode,
estátua esta que vai acabar despedaçada diante da ARCA (5:1-8).
Num momento de reflexão, devemos
avaliar nossos atos, se são de justiça ou de cegos que andam entre atos de
desobediência e falta de santidade.
Posteriormente veremos Davi (Salmos
32 e 51), sob a tensão da culpa, dizer o mesmo que o povo disse a Samuel;
"pecamos
contra o SENHOR", e vamos notar que o PERDÃO DIVINO sempre
estará sobre seu povo, quando houver lamentação, choro, jejum, e a posterior
confissão.
O que será ratificado por João, que
diz que "se
confessarmos os nossos pecados, ELE é FIEL e JUSTO, para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1:9).
Precisamos entender que há tempo para
aprender QUEM é DEUS, e depois vivermos para ELE, de forma santa e agradável,
compatível com QUEM ELE é.
Samuel é o exemplo de que apenas
estar diante do SENHOR e servi-lo sem o conhecimento de QUEM ELE É de fato,
nunca será suficiente: Samuel precisou ouvir a SUA VOZ que era rara nos seus
dias, reconhece-la, compreendê-la e atendê-la, dispor-se a obediência e ter uma
vida exemplar atestada pelo povo a quem ministrava.
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