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quinta-feira, 30 de junho de 2022

2 Samuel 11:2-9

2 Samuel 11:2-9

2 Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa.  3 Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu.  4 Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa.  5 A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida.  6 Então, enviou Davi mensageiros a Joabe, dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi.  7 Vindo, pois, Urias a Davi, perguntou este como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a guerra.  8 Depois, disse Davi a Urias: Desce a tua casa e lava os pés. Saindo Urias da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei.  9 Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e não desceu para sua casa. 


Dois sonos, duas quedas

Urias, sem entender, permanece à porta do rei, negligenciando duas coisas: sua família (havia voltado da guerra) e uma ordem do rei (vai a tua casa).

Havia, neste método davídico, a má intenção do rei, em fazer com que a gravidez da cobiçada mulher fosse resultado da noite com seu marido.

Davi, um dissimulado rei, tenta persuadir outro servo para justificar seu pecado.

Diz o rei: "Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra" (v15).

Não teve jeito: "26 Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, ela o pranteou.  27 Passado o luto, Davi mandou buscá-la e a trouxe para o palácio; tornou-se ela sua mulher e lhe deu à luz um filho. Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do SENHOR." (vs 26,27).

Davi não precisava se sujar.

Na verdade, ninguém precisa.

Ao olharmos os atos de Adão, este também não necessitava mergulhar no lodo.

Ainda, sobre nós, humanos, não precisaríamos sentir desejos que estão além do permitido pelo Senhor.

Mas veremos que o pecado e nossos desejos são a fonte de todos os nossos poços escuros.

E neles, a morte.

Urias, o bebê, e tantos vieram a morrer por conta de uma cobiça, um desejo.

Ah, se todos pensássemos na gravidade da queda e dela adquiríssemos temor ao Senhor.

Mas somos a queda encarnada, e por isso o VERBO se fez carne, para nos tirar deste invólucro maldito, herança para a morte.

Vamos pensar cada ato, cada ideia, cada sensação, e nos esforçarmos para que os frutos do Espírito sejam de fato contagiosos em nós.

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