Mateus 18:30 "Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida"
O perdão está ligado à
MISERICÓRDIA. O não exercício da mesma leva a excessos, a juízos tempestuosos, a
certa crueldade de quem fora perdoado e agora se apossa do direito de pedras em
mãos. Quando conhecido do perdoador que determinado servo não agira como o padrão
de perdão do seu senhor, acaba nas mãos de verdugos (algozes ou carrascos).
Devemos carregar em nossas vidas mais da GRAÇA do que do JUIZO. E não se trata
de acobertar pecados, mas entender que da mesma forma com que clamamos pelo
perdão, devemos ouvir a voz de JESUS ensinando. JESUS mostrava a Pedro que não
deveria se colocar como juiz, comportando-se como os fariseus que tinham antes
de tudo pedra e não misericórdia. A orelha do soldado que serviria de instrumento
da humilhação de JESUS até os brados na cruz por pedidos de perdão pela raça
humana, eis a riqueza do verdadeiro perdão. Não, não vemos fariseus sendo
companhia de CRISTO. As águas profundas do pecado já geram o que Davi chama de “constantes
gemidos e ossos esmagados”. Trazer à memória o PERDÃO que recebemos nos gera
como instrumentos de PERDÃO ao próximo. Disciplinas são justas e necessárias,
mas sempre temperadas com AMOR e JUSTIÇA DIVINAS. Senão tornam-se obras das
pessoas carnais. "Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo
malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu,
igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de
ti?" (Mt 18:32-33).
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