1 Pedro 5:10
E o Deus de toda a graça, que em
Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco,
ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer.
Quando pensamos na provação, na dor, no sofrimento, ficamos atordoados,
buscando razões pelas quais os fatos se apresentam a nós, quase que dizendo ser
DEUS um culpado por não resolver tais demandas.
Porém, quando paramos para ler as Sagradas Escrituras, vamos notar
uma série de pessoas que tiveram suas vidas abaladas por questões muito
crônicas e que sofreram tanto ou muito mais que nós e puderam passar pelos
questionamentos como nós.
Mas qual a postura de um cristão, diante de tamanha dor?
a. a primeira pessoa que lembramos é Jó, pois ele passa pelo
ataque mais cruel de satanás sobre sua vida, sua carne, sua família;
b. mulheres como Ana, que atormentada pela esterilidade, era
ridicularizada por outra mulher com quem seu marido houvera reproduzido;
c. quem sabe poderíamos citar Abraão, que após receber uma promessa
agora se via obedecendo e sendo levado às últimas consequências por um
sacrificar a sua promessa, seu próprio filho.
Pois bem, questionamos a DEUS.
Jogamos com nossas emoções enganosas e acabamos nos afundando em
depressão e coisas que nos deixam reféns de crítica ao CRIADOR.
Mas pense: ELE diz em sua Palavra que “agradou moer seu CRISTO”,
em Isaías 53, para que pela moedura fôssemos sarados e nossos pecados cobertos.
Cruel ou necessário?
Agora pensemos na nossa dor, não apenas comparando com os eternos
propósitos divinos, mas como lição de moedura para que entendamos o rigor que
sobrou a JESUS por nossos pecados.
O CRIADOR, DEUS SOBERANO, nunca será culpado de nossos pecados
ainda que tenha pleno domínio sobre tudo.
E a resposta, consolo, virada de jogo se cumpre realmente quando o
glorificamos como CRISTO o fez, e atribuímos a DEUS o senhorio de todas as
circunstâncias, de toda dor que possamos passar.
A vida é o estágio preparatório para entendermos a REDENÇÃO que
nos leva, pelo rasgar da carne de nosso MESTRE JESUS, a fim de podermos entrar
pelo “rico e novo caminho” (HB 10).
Independente de compararmos sofrimentos alheios, precisamos nos centrar
em propósito, ainda que desconhecendo-os.
DEUS está no controle, DEUS está na dor, e Elias diria que o
procurou no vento... mas achamos também nosso DEUS em nossas maiores dores e
perdas.
Não podemos deixar de confiar que o PODEROSO DEUS está à parte de
nosso sofrimento.
“Ainda que atravessemos o vale da sombra da morte”, o SENHOR ali
estará, junto, no vale, e levará nossa alma a um local de descanso.
Queremos sempre comungar de alegrias, mas nosso SENHOR pediu ao
PAI três vezes, assim como Paulo, para que a dor passasse longe, mas ambos
entenderam a GRAÇA e a VONTADE DIVINA, sabendo que era necessário, por um
tempo, ter a tribulação em suas carnes.
O espírito estar pronto e a carne ser fraca é a condição para não
nos deixarmos abater, ainda que doa muito.
Se a CRISTO agradou ao PAI moê-lo, e se ao chamar Paulo, dissera o
Senhor a Ananias que Paulo saberia o que era sofrer, então devemos nos conformar
ao chamado para a dor.
Senão, nos dias finais de grandes tribulações, seremos fracos a
ponto de negar a dor como parte do nosso treinamento para não apostatarmos e não
preferirmos a proposta do anticristo.
Logo, posicionamento envolve ter o maná e a areia se misturando,
mas sem preferir voltar ao Egito, ao mundo de onde fomos tirados.
Somente assim provaremos do melhor do REINO.
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