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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

1 João 5:15, 16

1 João 5:15, 16 "E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue."


O gerúndio do pecado leva-nos à exposição do NOME DE CRISTO, como escândalo, algo que merece ser afundado em águas profundas, para que não transtorne o caminho dos justos.

Em meio a uma sociedade decadente, onde tudo é permitido em nome de liberdade, acabamos dando margens à alma humana que precisa do SALVADOR.

E por conta da vinda do SALVADOR JESUS, acabamos cometendo mais um delito: achar que por conta da GRAÇA, temos a livre agência da vontade e podemos pecar, como se a GRAÇA fosse abundar na constância do pecado.

Que engano triste há em nós e a que vergonha expomos nosso SANTO CRISTO, que veio nos libertar das trevas!

Vamos aprender?


(a) "Alguém persiste em pecar, isso acabará levando-o a um afastamento definitivo da vida divina" (Comentário Bíblico de Beacon) - Mateus 18:15-35;

(b) "O pecado para morte é, provavelmente, o pecado dos que rejeitam totalmente Cristo e a sua obra redentora" (R. N. Champlin) - João 16:7-11;

(c) "É mais provável, no entanto, que João esteja referindo-se à recusa obstinada em aceitar a mensagem do evangelho (Genebra) - João 8:24 e Marcos 3:29;

(d) "João estava provavelmente pensando nos que tinham abandonado o cristianismo e se uniram aos "anticristos" (Matthew Henry) - Hebreus 6:1-6

(e) "Jeremias foi proibido de orar pelos judeus rebeldes" (W. W. Wiersbe) - 7:16; 11:14; 14:11; e veja Ez 14:14,20.

(f) "Deve ser o crente nominal. Ao negar que Jesus é o Cristo, se revela como um anticristo" (Russell Shedd) - 2 João 1:9; Mateus 12:22-40

(g) "Sob a antiga aliança, o pecado deliberado e arrogante, sabendo a vontade do Senhor e com o propósito declarado de insultar essa vontade e ultrajar o Senhor, era mortal. No NT, a persistência na rejeição obstinada do testemunho de Deus e na apostasia franca da fé em Cristo vai levar o transgressor a cruzar a linha além da qual o arrependimento e, portanto, o perdão serão impossíveis." (F. F. Bruce) - Mateus 12:31,32; Hebreus 6:4-58

(h) "Em grego, trata-se do pecado pros thanaton. Não significa pecado mortal, mas sim pecado que vai rumo à morte, o pecado cuja meta e propósito é a morte, o pecado que, se continuar, deve terminar na morte. O terrível do pecado pros thanaton não é tanto o que é em si mesmo, como a forma em que termina se o homem persiste nele" (W. Barclay)


Haveria uma série de outros comentaristas, mas reservei estes, a fim de termos a consciência de que pecados são perdoados, salvação é pela Graça, e colhemos sobre o que plantamos - e haverá colheita muito ruim no DIA DO SENHOR.

Ah! Que triste fim aos que, ao invés de se arrependerem, escolheram a “MORTE”.


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Acima de tudo, procuremos traçar com maior precisão o significado desta expressão, o pecado para morte. Em grego, trata-se do pecado pros thanaton. Não significa pecado mortal, mas sim pecado que vai rumo à morte, o pecado cuja meta e propósito é a morte, o pecado que, se continuar, deve terminar na morte. O terrível do pecado pros thanaton não é tanto o que é em si mesmo, como a forma em que termina se o homem persiste nele.

Somos informados que há duas classes de pecadores. Existe o homem do qual se pode dizer que peca contra sua vontade; peca porque sucumbe a um desejo ou uma paixão que nesse momento é mais forte que ele; não é questão de escolha como de uma compulsão que de maneira nenhuma pode resistir. Por outro lado, existe o homem que peca deliberadamente, a sangue frio, com os olhos bem abertos, seguindo com toda deliberação seu próprio caminho, mesmo quando sabe que o que faz está errado. Há o homem que odeia seu próprio pecado; no momento da tentação sucumbe ao pecado, mas logo se recupera e aborrece sua falta, e se detesta a si mesmo. Por outro lado, o homem que desfruta em seu pecado, o homem que inclusive jamais pensa que a tentação seja realmente má, e que quando pecou não sente remorso algum. Há o homem que se envergonha de seu pecado, cujo único desejo é ocultá-lo; que nunca dúvida de que fez algo mau. Por outro lado, há o homem que se glorifica de seu pecado, e se gaba dele, e não tem nenhum sentimento de vergonha; orgulha-se de saber pecar e como escapar do seu pecado. Há o homem que fundamentalmente lamenta seu pecado; e o homem que se deleita em seu pecado.

Agora, a vida e a experiência nos ensinam que esses dois homens começaram tendo o mesmo começo. Todos sabemos por experiência que quando fazemos algo mau pela primeira vez, fazemo-lo furtivamente e com temor; custa fazê-lo; e uma vez consumado sentimos pesar, remorso e repulsa. Mas, se a gente permitir-se várias vezes flertar com a tentação, e ceder várias vezes perante ela, o pecado se torna cada vez mais fácil; e a gente crê escapar às consequências, em cada ocasião são menores o desgosto e o remorso; até que no final pode chegar a um estado em que pode pecar sem o menor estremecimento e felicitar-se a si mesmo por estar capacitado a pecar e escapar às consequências. Isto é precisamente o que constitui o pecado que conduz à morte. Enquanto um, no profundo de seu ser, aborrece o pecado e se aborrece a si mesmo por pecar, enquanto saiba que está pecando, nunca estará longe do arrependimento e, em consequência, do perdão. Mas uma vez que a pessoa começa a desfrutar o pecado, e faz do pecado sua deliberada maneira de comportar-se e perde todo sentido de temor e do terrível do pecado, assim como o sentimento de descontentamento consigo mesmo, vai a caminho da morte, porque marcha para um estado em que a ideia do arrependimento não entrará, nem pode entrar, em sua cabeça.

O pecado para morte é a maneira de viver do homem que ouviu tão frequentemente o pecado, e recusou ouvir a Deus tão frequentemente que chegou a um estado em que ama seu pecado, e em que considera o pecado como o mais proveitoso do mundo.


O NOVO TESTAMENTO, comentado por William Barclay.


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VersãoVersículo
ARASe alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue.
ARCSe alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
TBSe alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida, para aqueles que não pecam para morte. Há pecado que é para morte, e por este não digo que alguém rogue.
BGBἐάν τις ἴδῃ τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ ἁμαρτάνοντα ἁμαρτίαν μὴ πρὸς θάνατον, αἰτήσει, καὶ δώσει αὐτῷ ζωήν, τοῖς ἁμαρτάνουσιν μὴ πρὸς θάνατον. ἔστιν ἁμαρτία πρὸς θάνατον· οὐ περὶ ἐκείνης λέγω ἵνα ἐρωτήσῃ.
BKJSe alguém vir o seu irmão pecar um pecado que não seja para morte, deverá orar, e Deus dará vida àquele cujo pecado não é para morte. Há um pecado que leva à morte, eu não digo que se deve orar por este.
LTTSe algum homem vir o seu irmão estando pecando um pecado que não conduz em direção à morte, pedirá (a Deus), e Ele (Deus) lhe dará a vida (isto é, àqueles que estão pecando não em direção à morte: há pecado em direção à morte, e não a respeito desse (pecado) falo a fim de orardes 1699.
BJ2Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte,[b] que ele ore e Deus dará a vida a este irmão, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se ore.
VULGQui scit fratrem suum peccare peccatum non ad mortem, petat, et dabitur ei vita peccanti non ad mortem. Est peccatum ad mortem : non pro illo dico ut roget quis.


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