O SENHOR em você, consolo
2 Coríntios 7:6 "Porém Deus, que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito"
Em meio as lutas paulinas, sua solidão, suas questões íntimas, ele encontra força em alguém, em uma pessoa. Tal consolo anima-o, como é de se esperar de um parceiro e amigo. Em Hebreus 10?24,25, aprendemos que congregar não apenas se refere a um tempo de adoração a DEUS, mas também de observar ao outro, fixar os olhos nele, estar atento, compreendê-lo, a fim de estimular, falar com o cuidado de quem realmente se preocupa. Uma exortação envolve cuidado e conselho. Neste caso, pela observação, de quem está junto, poderá levá-lo a boas práticas. Importante é saber que estamos juntos, próximos para a finalidade de comunhão. Haverá necessariamente o despertar. Paulo diz sobre Tito que ele foi «consolo», que implica em estar ao lado, do grego parakaleo, que tem mesmo sentido da função do prometido consolador, o Espírito Santo (João 14:16), quando JESUS está tratando de sua partida. De suma importância é provermos o outro de nossa presença, de nossa amizade, de alguém que está ali para ser um amigo de fato. A humanidade toda foi podada de contatos e conforto pessoal, nestes últimos tempos. Quase que já não sabiam o que era cuidado com o outro, o que era ser parceiro, o que era ser um instrumento de DEUS para consolar e suprir. Os seres humanos já estavam distantes uns dos outros. E com o isolamento, isto se intensificou. De repente, o que Mateus nos fala, de esfriar do amor, quem sabe pela apostasia, ou todos os desencantos dos últimos dias, nos leve a meditar em como serão os próximos anos da existência humana. Como lidaremos com a comunhão? Com o tal cuidado? Com sermos conselheiros em tempos de dificuldade? Devemos desacostumar deste evento, reaprender sobre comunhão, de nos darmos ao próximo, e mostrarmos que somos aprendizes da voz paulina: «ser o consolo».
carlos puck. 22/06/2021
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