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quinta-feira, 27 de julho de 2023

Atos 17:29-31

Atos 17:29-31 “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça...”

 

Em suma, poderíamos dizer que Paulo traz aos olhos do povo que não via, a capacidade de ver com a “inteligência”, algo que eles estavam acostumados ao debate no mundo das ideias, mas ainda criando com suas mãos deuses de sua imaginação.

Num ambiente onde a “pele” ou o “corpo” era tão valorizado, onde o conhecimento tinha seu espaço aberto diariamente, ali necessitava de alguém que marcasse um ponto de partido para o DIA DO SENHOR, o seu JUÍZO.

Uma coisa que já escrevi, mas enfatizo, é que a religiosidade judaica naquela cidade de Atenas perdera ou nunca tivera sua força de influência, pondo seu DEUS num pedestal de exclusivismo e não de alcance dos povos.

Perderam-se em suas teorias, quando elas mesmas poderiam transformar suas ações em testemunho real de um DEUS VIVO e presente.

Daí a força daqueles monumentos idolátricos.

Há de se notar, quando da presença da PREGAÇÃO da VERDADE, em muitos países e locais nacionais, que a “rejeição é a mesma” (v.32), posto que preferem continuar na sua cegueira.

Lembro de umas cartas de Padre Vieira, quando chamava os calvinistas de hereges, simplesmente por acharem que vinham com outra PALAVRA, mas que ao final de tudo, fugiam da questão do abrir mão do esclarecimento, coisa que estava ocorrendo em Atenas, diante de tantos altares pagãos, da natureza grega.

Hoje temos o padre Paulo que insiste em apregoar as mesmas teses de Vieira, mas não contra os holandeses, porém contra toda “fé” evangélica, transformando o ambiente do conhecimento num ambiente de disputas – diz pastor Lutero Rocha, em uma de suas pregações, que “não há como se omitir diante de posicionamentos tão severos e de decisões – ou somos de DEUS ou não somos – a neutralidade não pode compor o mundo cristão diante de tantas formas de acusação”.

Para informação e formação:

“Que diga o herege (o que treme de o pronunciar a língua), que diga o herege, que Deus está holandês? Os cegos e mancos são os luteranos e calvinistas, cegos sem fé e mancos sem obras, na reprovação das quais consiste o principal erro da sua heresia” (Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, de Padre Antônio Vieira, Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda, 1648).

 

À luz do verso e da pregação de Paulo em Atenas, junto aos seus questionadores, lugar onde não há apedrejamento, pela autorização das discussões e defesas de teses, vamos compreender que ficará claro que os sentidos, visão e audição, daquele auditório agora eram marcados como antes e depois da informação, da construção da ideia exposta pelo ‘tagarela’, como chamaram a Paulo, e a indesculpabilidade, uma vez que tiveram conhecimento do “DEUS DESCONHECIDO” a quem temiam estar irado com eles por algumas perdas e destruições locais; individualmente e coletivamente estavam conscientes da realidade do CRIADOR, do seu FILHO e do seu JUÍZO; e tal mensagem se alastraria pelos cantos do mundo, sendo essencial o chamado paulino ao arrependimento, à mudança de mente, à real conversão ao VERDADEIRO SENHOR e DEUS de todos.

Sempre veremos uma data do “antes e depois”, assim como temos ido dominicalmente a serviços nas igrejas – e isto tem o mesmo peso – pois como lidaremos a partir da recepção da informação, mostrará o traço do que nos aguarda no JUÍZO.

O que significa ir a uma pregação, seja onde for, em sua vida?

Qual o efeito que ela tem causado: ou você é como os judeus, que para nada serviam na sociedade grega, ou você é como os ouvintes que seguiram Paulo, por entenderem o erro em que viviam?

DECIDA!

 

 

 


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