Salmo 139:4 Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já
a conheces toda.
Nesta noite de oração que tivemos na igreja, a oração de uma pessoa me
fez refletir sobre a riqueza deste verso, e em como a oração pode ser
transformada em mais que pedidos e gratidão.
Conversar com DEUS poderia até ser a motivação.
Mas DEUS, em sua infinita bondade e em sua plenitude, nesta operação
transcendente, onde seus atributos incomunicáveis se mostram claros, busca os
seus, em AMOR, como diz a PALAVRA “com AMOR
eterno te amei” (Jeremias 31:3).
Este Salmo revela o SENHOR e sua forma mais profunda de sondar a criação
e depois de projetar-se em todo o universo criado, vai de encontro com as mais
profundas questões da CORA DA CRIAÇÃO, o ser humano.
Portanto a ORAÇÃO nos remete aos braços de quem conhece o mais profundo
de nosso ser, desde a eternidade até a eternidade, e soma forças com a intercessão
do ESPÍRITO SANTO, que nos assiste em fraquezas
e intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26-27).
Nossas orações muitas vezes parecem nebulosas, que se desfazem e geram
agonias do “será que DEUS nos ouviu?” – sim,
mesmo antes de montar suas orações, nosso DEUS já as tem reveladas
(ONISCIÊNCIA).
Não prevê: ELE SABE!
O saber é de DEUS e se é de DEUS, o que ocorrerá na comunhão da ORAÇÃO,
será o contato do ETERNO com o limite humano e a certeza de que ELE cuida de
nós e isto deve gerar CONFIANÇA.
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho
mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139:23-24)
Há em nós a emoção que vinga de um coração enganoso e que gera a
corrupção e isto não é privilégio apenas de iníquos ou ímpios – nascemos em
pecado (toda a raça).
O DEUS que sonda e conhece nossos pensamentos quer que nossos pés não
vacilem, que não nasça em nós a incredulidade e que perseveremos em um universo
profundo de ORAÇÃO, e quem terá “a resposta
certa dos lábios vem do Senhor” (Provérbios 16:1-17), ainda que
possamos fazer todos os planos.
Não sei onde erramos, por darmos tão pouca atenção a um tempo profundo
de ORAÇÃO, mas ainda não é o FIM, e podemos retornar onde tropeçamos (Apocalipse
2).
Encerro pensando: “Há caminho que ao
homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios
14:12-14).
ORE! Simplesmente ORE! E depois entregue!
“Eu é que sei que pensamentos tenho a
vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar um
futuro e uma esperança” (Jeremias 29:11).
DEUS nos conduza por caminhos eternos e de ORAÇÃO.
