Salmo 32:2
Bem-aventurado
o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo.
Sabemos
que a nossa mente é muitas vezes condicionada ao que ativamos a nosso respeito
e muitas vezes ao que ativamos acerca do que os outros pensam de nós ou sobre o
que pensamos das pessoas.
Neste
meio de campo é que surgem nossos devaneios sobre o pecado, sobre o que nos
acusa, sobre tudo o que pesa em nossas almas, de toda nossa insegurança de quem
somos para DEUS, do que ELE resolveu em nossa existência, e do que foi CRISTO
capaz de fazer em favor daqueles a quem ELE mesmo amou.
E
falar da realidade do pecado é entender claramente como funciona a ação do
SENHOR, como ela entra na história de cada um de nós e para que ela foi
montada, partindo do início quando Adão e Eva denunciam-se a si mesmo tentando
esconder-se de um SOBERANO CRIADOR, e buscando suavizar o peso de suas ações
enquanto teciam vetes ineficazes para se justificar.
Ao
lermos os dramas de DAVI em suas loucuras, vamos conhecer algo de extrema
importância para nossa vida: a capacidade que DEUS tem de ouvir uma
confissão e tornar o coração humano limpo, dentro de toda uma história
redentiva que culminaria numa cruz, onde seu FILHO seria morto.
“Em
cujo espírito não há dolo” é sermos inocentados por DEUS e comunicarmos este
FAVOR a quem nos fere, machuca, magoa ou causa tristezas profundas.
O
grande paradoxo é alegria humana versus tristeza divina, a BEM-AVENTURANÇA que
se mistura com o que hoje conhecemos como GRAÇA, e que nos mostra claramente o
que é DAR sem esperar receber, ou dar a outra face.
Mais
do que tudo, é vermos verter lágrimas e dor de nosso CRISTO tão AMÁVEL, quando
DAVI diz-se “BEM-AVENTURADO” como resultado do PERDÃO.
DAVI
expressa sua leveza de alma em saber que fora o SENHOR quem o libertou da
culpa, liberou o PERDÃO a fim de tirar o “peso de seus pesados ossos que gemiam
todo o dia”, e que o tornou “mais alvo que a neve” (Isaías 1:18,19).
Sabemos
que o SENHOR “não atribui iniquidade”, mediante nossa confissão e nos dá o
PERDÃO – POR ISSO PERDOE e PERDOE-SE e não espere mais!
Pr Carlos Puck