Lucas 12:11,12
E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e autoridades, não estejais ansiosos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer.
Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que deveis falar.
Um dos maiores cuidados que um pregador deve ter é tentar persuadir seus ouvintes com sua prepotência, achando-se capaz de trazer algo que não tenha passado pelo crivo do ESPÍRITO SANTO.
Bem dito seja que estudar, preparar-se, lançar-se à leitura das SAGRADAS ESCRITURAS e à uma vida de oração, é condição “sine qua non” para uma transformação da vida dos ouvintes.
As pessoas estão se acostumando a palestras de impacto existencial, que mexem com a animação da alma, com a sensação de sermos mais do que somos, sermos capazes de irmos onde ninguém foi...
Mas para uma verdadeira transformação do SER precisamos:
(a) mais do que eloquência e domínio de auditório, ouvir de DEUS o que ELE de fato quer falar ao coração do povo e ao olharmos um “iletrado pescador” no livro dos Atos Apostólicos, entenderemos bem o significado de não estar senão sintonizado com o ESPÍRITO;
(b) que a mesma tradução das línguas do ESPÍRITO que mudou a vida e a história do Dia de Pentecoste, dando outro significado a ele, agora se torna regra para quem ousa assumir um púlpito e falar das coisas do ALTO, de onde vem todo conhecimento de DEUS;
(c) que frente a qualquer autoridade, quem mudará a vida da pessoa, seja rei ou mendigo, será o mesmo ESPÍRITO que inspira a PALAVRA, que traduz ao coração humano e que passa a ser viva e eficaz.
Não ousemos pensar mais do que Paulo disse: “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1 Coríntios 2:4) – mais do que isso é invenção humana.