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quinta-feira, 27 de março de 2025

Apocalipse 2:4

 

Apocalipse 2:4

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor

Lendo Cantares de Salomão, e vendo que o amor é algo sublime e tratado de modo profundo pelo autor, percebi este verso: "as muitas águas não poderiam apagar o amor" (CT 8:7) - lemos que nem o excesso das águas apagarão a chama do verdadeiro amor: "o amor é forte como a morte" (CT 8:6) – e da força que ele tem.

Mas então, qual a razão pela qual João revela que é possível abandonar o amor?

(a) "Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança" (AP 2:2) – sabe a regra para a SALVAÇÃO? Não se prender apenas nas boas obras, mas no que as motiva. JESUS mostrará isto com clareza quando diz que tudo que fazia era para que o PAI fosse conhecido e glorificado (João 14:13, 14; João 17; João 11:4).

(b) "Suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer" ((AP 2:3) – nossas ações até mesmo de persistência podem nos revelar que somos enganados pelas nossas emoções, pelos nossos entendimentos – a palavra é de elogio, mas como uma pessoa que tem esta qualidade pode afastar-se de DEUS, com títulos de “perseverante”? Simples: de novo, em ações que se motivam erradamente. Vejamos quantas pessoas estão atoladas no lodo das boas obras e na perseverança em igrejas, mas sequer conseguem amar ao SENHOR ou conhecê-lo? E isto se torna maior ainda quando lemos JESUS dizer que o “AMOR se esfriaria” (MT 24).

Estranho alguém que ao mesmo que persevera, abandona.

Abandonar” tem o significado de um “marido que se divorcia da esposa, deixando-a de lado, negligenciando seu compromisso”.

Assim DEUS mostrará seu AMOR e seu JUÍZO: "lembra-te", "arrepende-te" e "volta" - e termina “senão” - "venho", "moverei" e "ouça" – quem tem AMOR maior que este?

Então não o negligencie, não abra mão e não se confunda: CRESÇA!

Cântico dos Cânticos 8:7

Cântico dos Cânticos 8:7 (Cantares de Salomão)

As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo

Este livro pode ser chamado de "o poema dos poemas", o melhor da poesia entre todas as poesias e nos mostrará a relação de un amor lindo entre um casal.

E devemos levar ao pé da letra, sem as viagens interpretativas espiritualizadas: trata-se sim de uma declaração de AMOR.

As escolas alexandrinas tandem a trazer uma leitura de CRISTO e a IGREJA, pois há uma oportunidade de associar o AMOR do NOIVO e a NOIVA, até usando os eacritos de Paulo sobre MARIDO e ESPOSA.

Mas precisamos aprender que DEUS criou homem e mulher e deixou para estes um legado de paixão, amor, do mais profundo exercício de "fogo que nunca se apaga".

Podemos, e não é errado, analisar o texto de forma figurativa, uma alegoria ao amor... mas a beleza aqui é literal e nos ensina como ppdemos aprender sobre um amor profundo entre um homem e uma mulher, que se desejam, que se buscam, e que se entregam totalmente um ao outro.

E disso meditaremos em torno do assunto "casamento".

Temos assistido muitos ataques sobre o casamento e isto tem levado à desistência da aliança, ao abandono de nosso cônjuge e certamente os respingos vêm sobre todos.

O abandono do padrão bíblico tem provocado desejos lacivos, tem feito homens e mulheres desejarem algo que DEUS não deixou como lícito, como prazer fora do casamento, prazer em coisas ilícitas como a prostituição e o homossexualismo e por que não dizer, a pornografia.

Interessante que ao deixaremo casamento pensam ter vitória ao se livrarem de alguém que por tanto tempo esteve ao lado, como se fossem prisioneiros do outro e se esquecem que foi uma escolha pessoal e mais, atestado por um voto feito diante do povo, DEUS e leis civis.

Aprendemos na BÍBLIA que o matrimônio é “digno de honra”, e que a maior arma que temos para dar suporte ao relacionamento é o PERDÃO alicerçado na VERDADE, na CONFISSÃO SINCERA e na MUDANÇA genuína, posto que toda mágoa ou ferida é combustível para sempre estarmos trazendo à memória a dor - são os tais fantasmas que assombram que sofreu com a traição.

Jamais venceremos o mal com nossas boas intenções, força ou emoções, e por isso devemos nos DEFENDER com a fé no sangue purificador de JESUS CRISTO.

O ápice do amor pregado na PALAVRA, em Cantares, nos levará por caminhos que muitas vezes abrimos mão, por acharmos atos e palavras de amor e generosidade com o outro desnecessários - abrimos mão seja o motivo wue for, de alimentarmos nossos desejos e sentimentos pelo outro na mente, na alma e no corpo.

Pensemos:

(a)  "Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira" – tudo tem seu tempo e não basta esperar, tem que saber que de fato é a hora e a pessoa a quem nos entregaremos e formaremos uma só carne. As precipitações também matam os sonhos e projetos de vida, quando levadas sob a luz da ilusão.

(b) "Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas" – o ampr é leve, mas uma vez despertado, resta o cuidado com a seriedade que trará em sua bagagem. Algo que pode alastrar-se rápido, algo que pode trazer traumas como a morte e a inevitabilidade. Morrer é para todos assim como amar e ser amado. E devemos estabelecer uma aliança de confiabilidade profunda, pois ninguém trai ou abandona a si mesmo. Morte, brasa, sepultura e ciúme. Veja estes detalhes quando abrimos mão da valiosa capacidade de se entregar a alguém. 

(c)  "Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado" – uma voz semelhante à de Paulo, mas com viés do amor conjugal aqui. A expressão máxima do desejo, da paixão, do propósito de DEUS para o ser humano. Nada apaga um casamento alicerçado na PALAVRA, num fogo aceso pelo ESPÍRITO. O segredo é entender que "se DEUS uniu, não separe o homem".


Veremos que o fogo, a paixão e a intencionalidade devem compor nossa relação conjugal, sustentado pelos dois lados, não somente um.


Lute por fidelidade, por alimentar todas as áreas da relação, não deixe águas penetrarem o leito, nunca se precipite em decisões de romper, mesmo que tenha havido algo que fira profundamente e mais, ainda que biblicamente possamos justificaro divórcio pelo adultério - pois nosso coração não deve ser duro a ponto de não poder perdoar.


Nisto aprendo com JESUS sem alegorias e invenções: ELE nos perdoou de uma natureza caída, morta em delitos e pecados e quando resolvemos não perdoar, mostramos que nada ELE foi capaz de nos ensinar em sua morte.


E como ELE, relacionamentos são capazes de ressuscitar.


Se assim agirmos, nada apagará o fogo que fora gerado pelo AMOR.


Alimente seu casamento urgente e não desista dele. 


(Pastor Carlos Puck)


Quando preferimos as cebolas do que a libertação do SENHOR

Contam-nos alguns escritores que, à época da libertação da escravidão, muitos daqueles, senão a maioria, não sabiam o que fazer com suas vidas, considerando terem passado a maior parte destas sob um regime de dependência e dor, sob a força do trabalho pesado e ganho condicionado.

Muitos se recusavam à LIBERDADE conquistada e ficavam perdidos, pois eram, pela força da nova lei, obrigados a deixar as senzalas.

Quando da saída do Egito, bem antes das leis mais modernas de LIBERTAÇÃO, os hebreus reclamavam de seu líder, alegando saudades da terra opressora, das "regalias das cebolas" e acusavam quem os levou para a libertação do regime opressor de "oferecer a morte no deserto".

A grande marca que veio sobre a humanidade foi a de  JESUS vindo à Terra, em forma de homem-servo, para nos LIBERTAR das cadeias infernais do pecado e nos oferecer a VIDA.

No entanto, não só mataram o LIBERTADOR, como preferiram permanecer nas amarras e dependências do pecado, da carne e do inferno.

Se levarmos em conta que JESUS pagou pelos pecados de quem o próprio DEUS lhe deu como ovelhas de seu pastoreio, entenderemos a razão pela qual grande parte da humanidade se acomoda numa vida perdida e distante de CRISTO.

Se notarmos que tal cadeia é proposta sob a voz do diabo, numa tentativa de persuadir a todos quanto ao que ditou a Eva, num sopro contrário ao sopro da vida, veremos que desde as mais longínquas eras, a escravidão acaba se tornando a opção por dependência do agrado e do conforto em audição de tudo o que engana as sensações humanas.

Ao olharmos para a história, veremos que mesmo a falsa sensação de LIBERTAÇÃO que levamos para nós, acaba sendo confundido com ideias libertárias, tecendo conceitos de não dependência, insubmissão, de mulheres descartando homens como cabeças (proposta bíblica para nós) e homens invertendo seus papeis em todas as áreas, inclusive se inflamando com outros de igual gênero.

As ideias mundanas de LIBERDADE são na verdade crateras abertas na queda de satanás e seus anjos, de buracos infinitos que conduzem ao inferno.

Quando olhamos para JESUS, e ELE se pondo como "CAMINHO, VERDADE E VIDA", única PORTA de saída da dependência e escravidão do pecado, e PORTA única de acesso a DEUS, acabamos sujeitando a nossa escolha à natureza pecaminosa ao invés da natureza santa doada pela PALAVRA de DEUS.

Em suma, quando percebemos que os escravos antigos preferiram as senzalas por não se sentirem aptos à vida livre e sadia, veremos hoje uma humanidade que se perdeu e não se deu conta, e agora ama suas senzalas, as desejam profundamente e assim rejeitam a SALVAÇÃO que o CRIADOR trouxe.

Devemos ter em mente que o "castigo que nos traz a paz vem do SENHOR JESUS" e que por ELE e somente por ELE teremos o livramento do pior dos castigos quando o DIA DO SENHOR chegar.

Não se trata de uma lei que pode ser revogada - somos chamados à LIBERTAÇÃO.

Por isso, arrependa-se, converta-se, deixe os apegos ao pecado, lute contra sua natureza caída, submeta-se a DEUS obedecendo-o, ame a PALAVRA divina, receba JESUS como SENHOR e SALVADOR pessoal e deleite-se na LIBERDADE que o ESPÍRITO SANTO nos trouxe, quando nos convenceu do pecado, da justiça e do juízo.