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quinta-feira, 27 de março de 2025

Cântico dos Cânticos 8:7

Cântico dos Cânticos 8:7 (Cantares de Salomão)

As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo

Este livro pode ser chamado de "o poema dos poemas", o melhor da poesia entre todas as poesias e nos mostrará a relação de un amor lindo entre um casal.

E devemos levar ao pé da letra, sem as viagens interpretativas espiritualizadas: trata-se sim de uma declaração de AMOR.

As escolas alexandrinas tandem a trazer uma leitura de CRISTO e a IGREJA, pois há uma oportunidade de associar o AMOR do NOIVO e a NOIVA, até usando os eacritos de Paulo sobre MARIDO e ESPOSA.

Mas precisamos aprender que DEUS criou homem e mulher e deixou para estes um legado de paixão, amor, do mais profundo exercício de "fogo que nunca se apaga".

Podemos, e não é errado, analisar o texto de forma figurativa, uma alegoria ao amor... mas a beleza aqui é literal e nos ensina como ppdemos aprender sobre um amor profundo entre um homem e uma mulher, que se desejam, que se buscam, e que se entregam totalmente um ao outro.

E disso meditaremos em torno do assunto "casamento".

Temos assistido muitos ataques sobre o casamento e isto tem levado à desistência da aliança, ao abandono de nosso cônjuge e certamente os respingos vêm sobre todos.

O abandono do padrão bíblico tem provocado desejos lacivos, tem feito homens e mulheres desejarem algo que DEUS não deixou como lícito, como prazer fora do casamento, prazer em coisas ilícitas como a prostituição e o homossexualismo e por que não dizer, a pornografia.

Interessante que ao deixaremo casamento pensam ter vitória ao se livrarem de alguém que por tanto tempo esteve ao lado, como se fossem prisioneiros do outro e se esquecem que foi uma escolha pessoal e mais, atestado por um voto feito diante do povo, DEUS e leis civis.

Aprendemos na BÍBLIA que o matrimônio é “digno de honra”, e que a maior arma que temos para dar suporte ao relacionamento é o PERDÃO alicerçado na VERDADE, na CONFISSÃO SINCERA e na MUDANÇA genuína, posto que toda mágoa ou ferida é combustível para sempre estarmos trazendo à memória a dor - são os tais fantasmas que assombram que sofreu com a traição.

Jamais venceremos o mal com nossas boas intenções, força ou emoções, e por isso devemos nos DEFENDER com a fé no sangue purificador de JESUS CRISTO.

O ápice do amor pregado na PALAVRA, em Cantares, nos levará por caminhos que muitas vezes abrimos mão, por acharmos atos e palavras de amor e generosidade com o outro desnecessários - abrimos mão seja o motivo wue for, de alimentarmos nossos desejos e sentimentos pelo outro na mente, na alma e no corpo.

Pensemos:

(a)  "Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira" – tudo tem seu tempo e não basta esperar, tem que saber que de fato é a hora e a pessoa a quem nos entregaremos e formaremos uma só carne. As precipitações também matam os sonhos e projetos de vida, quando levadas sob a luz da ilusão.

(b) "Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas" – o ampr é leve, mas uma vez despertado, resta o cuidado com a seriedade que trará em sua bagagem. Algo que pode alastrar-se rápido, algo que pode trazer traumas como a morte e a inevitabilidade. Morrer é para todos assim como amar e ser amado. E devemos estabelecer uma aliança de confiabilidade profunda, pois ninguém trai ou abandona a si mesmo. Morte, brasa, sepultura e ciúme. Veja estes detalhes quando abrimos mão da valiosa capacidade de se entregar a alguém. 

(c)  "Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado" – uma voz semelhante à de Paulo, mas com viés do amor conjugal aqui. A expressão máxima do desejo, da paixão, do propósito de DEUS para o ser humano. Nada apaga um casamento alicerçado na PALAVRA, num fogo aceso pelo ESPÍRITO. O segredo é entender que "se DEUS uniu, não separe o homem".


Veremos que o fogo, a paixão e a intencionalidade devem compor nossa relação conjugal, sustentado pelos dois lados, não somente um.


Lute por fidelidade, por alimentar todas as áreas da relação, não deixe águas penetrarem o leito, nunca se precipite em decisões de romper, mesmo que tenha havido algo que fira profundamente e mais, ainda que biblicamente possamos justificaro divórcio pelo adultério - pois nosso coração não deve ser duro a ponto de não poder perdoar.


Nisto aprendo com JESUS sem alegorias e invenções: ELE nos perdoou de uma natureza caída, morta em delitos e pecados e quando resolvemos não perdoar, mostramos que nada ELE foi capaz de nos ensinar em sua morte.


E como ELE, relacionamentos são capazes de ressuscitar.


Se assim agirmos, nada apagará o fogo que fora gerado pelo AMOR.


Alimente seu casamento urgente e não desista dele. 


(Pastor Carlos Puck)


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