Mateus 24:6 “...mas ainda não é o fim...”
(I)
Já dizia o poeta: “o tempo não para” e repetia o relógio: “tic-tac” – o FIM vem.
Quando em seu sermão escatológico, evidenciando tudo que poderia ocorrer nos dias últimos e seus anteriores, JESUS amplia seu chamado ao seu povo dizendo que era apenas “o principio das dores” (Mateus 24:8).
Em meio a tanto
caos proposto pelo SENHOR, podemos entender o mesmo caos quando:
(a) lemos o profeta Habacuque (3:17), em momento de orar e clamar a DEUS,
disserta sobre “ainda
que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o
produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas
da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado”,
apontando que a esperança, mesmo diante de tanta dificuldade não deve alarmar;
(b) os filhos de Corá surgem com versos como “portanto não temeremos, ainda que a terra
se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares”
(46:2), diante de uma visão de total descontrole sobre as circunstâncias, eis a
sua esperança NAQUELE que é sua FORTALEZA.
JESUS diz que no
meio de tantas coisas acontecendo e a acontecerem, ainda precisaríamos entender
que ELE mesmo diz: “não peço que os tires do mundo” (João 17:15).
É muito complexo
lidar com os sintomas do FIM, pois quem sabe dos tempos é o próprio CRIADOR,
que ao mesmo tempo que tem todo o caos em suas mãos, é o que nos chama a
CONFIAR.
(II)
Não mais poetas, mas promessas entre as quais está a volta de CRISTO.
JESUS se torna
ainda mais magnifico, quando em suas introduções escatológicas, emite seu
parecer sobre o final dos tempos.
Acredita ou não
está em todo aquele que o recebe como FILHO DE DEUS, como o SALVADOR pessoal de
sua alma.
Mas é muito
interessante que sua fala permeava desde o ANTIGO TESTAMENTO até os últimos
respiros humanos.
O planeta vai se
desfazer, disso não duvido.
E ELE voltará,
também não tenho dúvidas.
Ah, ainda que, se
ELE não voltar visivelmente a meus olhos, terei um encontro com a morte, tempo
este em que minha alma será lançada ao DESTINO ETERNO reservado pelo SOBERANO
DEUS.
Mas quais os
sinais?
(a) o turbilhão de ocorrências registrado no sermão escatológico que proferiu
e que, lançando mão de suas orações, ampliou aos seus que andassem em PAZ, pois
não era o fim, porém este viria de qualquer maneira;
(b) o chamado de JESUS via João, quando lhe mostra céus e terra sendo
desfeitos para o NOVO vir sobre todos;
(c) e na sua formosura de NOIVO, que promete desde os tempos antigos a
restauração final de todo seu povo, num descanso que será eterno.
Esta promessa
está para se cumprir totalmente.
O que fazer senão
nos prepararmos para o JUÍZO?
(III)
São passos e decisões que nos abordam diariamente, esperando nossa resposta.
Quem dera todos
tivéssemos consciência do FIM de todas as coisas ou de que tudo tem um fim.
Brincamos entre
nascer e morrer como se apenas isto fosse essencial à existência, deixando a
ETERNIDADE como um sintoma mitológico, um chamado a religiosos.
Porém, mesmo que
pensemos assim, certas coisas são imutáveis, dando significado do “ainda não é
o fim”, porém também não é o começo.
“Princípio das
dores” mostra que desde os mais antigos dias, onde Adão e Eva abrem mão de
obedecer a DEUS, por um contrato com o inferno, o “princípio” aponta para o
FIM.
E por isso
devemos acordar de uma vez...
Pensando que:
(a) DEUS não expulsou Adão e sua esposa do JARDIM só para criar uma historinha
sem fim;
(b) DEUS não destruiu tudo pelas águas para ilustrar o futuro batismo ou
apenas para divertir-se com seus legos e montar tudo de novo;
(c) DEUS não exilou uma turma sob as hostes babilônicas para dar a líderes uma
sensação de bem-estar nas conquistas;
(d) ou por fim, DEUS não crucificou seu FILHO JESUS apenas para mostrar que
era capaz de ressuscitar alguém e dizer de sua capacidade.
É hora de
acordarmos para o que está escrito como este FIM, e que desde o princípio é
anunciado.
O JUÍZO vem e não tarda.
(IV)
Correria e ranger dos dentes, um dia em que acima de águas, uma trombeta soar.
Seres humanos se
sentem autossuficientes, e nem sempre percebem sua insignificância, diante de
tempos que estão para se revelar.
Não se fala muito
da volta de JESUS talvez porque estejamos cansado de esperar.
Mas realidade é
que assim como DEUS prometeu por sua PALAVRA o nascimento do MESSIAS, ELE
também tratou de um retorno do mesmo, a fim de JULGAR a Terra com JUSTIÇA.
E podemos pasmar:
vai acontecer e não depende de pessoas aceitarem, crerem ou aprovarem.
Esta humanidade
não pecebe que em suas teses a única coisa que ocorrerá é sua amarga
frustração.
Imagina, mamãe e
papai, filhinhos lindinhos:
(a) sua descendência ou ascendência gritando no inferno por socorro, como na
PALAVRA, por uma gota de água para amenizar a dor, e esperando o LAGO DE FOGO
que é tormenta sem fim;
(b) seus amados que você tentou ser legal e não alertou que haverá um fim,
pensando que apenas levar para a igreja era o suficiente, local este que você
se acostumou a ir quando dava tempo;
(c) Ou, quem sabe, nas suas falidas certezas, descansou aqui, dando valor ao
temporal e se esquecendo do eterno, agarrando-se a uma existência facilmente rompível...
Assim será o DIA
em que a TROMBETA soar!
E penso: o que
significa a frase “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens
preparado, para quem será?” (Lucas
12:20)...
(V)
E uma hora teremos que despertar, tempo em que o FIM estará ainda mais perto.
Muitos anos
passei ouvindo pregadores pelas mídias e púlpitos anunciando o FIM DO MUNDO e
como tantos, me esforcei para acreditar.
Mas algo me
atraiu para uma realidade FINAL: o AMOR DE DEUS.
Pensei que ir
para DEUS por medo do inferno seria legal, mas no tempo em que estive perdido,
isto não tinha valor para mim – estava perdido e não discernia.
Do universo de
plena perdição, pus-me a perguntar se DEUS existia mesmo e a resposta veio
através de um servo do Céu, que me apresentou o EVANGELHO genuíno de JESUS, que
deu sentido a todas as minhas questões.
Quando falo
perdido posso inferir que muitos achem que perdido é o drogado, viciado,
prostituído, mas sabemos que isto são apenas sintomas de quem pode até estar
dentro de um ambiente eclesiástico e estar totalmente mergulhado na PERDIÇÃO.
E o que fazer:
(a) Arrepender-se de pecados, converter-se a JESUS e vir para DEUS por sua
PALAVRA;
(b) Abandonar a idolatria, quando centralizamos nossa vontade e falsas
intenções religiosas;
(c) Abrir mão de si mesmo e seguir a JESUS, sem tentar reforço à GRAÇA, mas
numa entrega total.
Uma coisa precisamos saber: o JUÍZO DIVINO está por vir sobre a humanidade, e o despertar se faz urgente – esperar pode tardar a decisão pela VIDA.
(VI)
Despertar um dia específico, percebendo o quanto fui tolo em demorar para Cristo.
Nesta manhã de
oração, fui chamado à percepção, mesmo com uma estrada longa já vivida, de que
sou errado em muitas decisões que tomo.
Ora por
precipitação, ora por imaturidade, ora por querer ser senhor da minha vida ou
até mesmo por ingenuidade - enfim, são inúmeros motivos.
E tal leitura da
vida me traz dois sentimentos:
(a) arrependimento, pois sei que sem isto continuarei na minha insensatez,
buscando soluções em minha mente e coração enganosos;
(b) renovação, um alimento para ESPERANÇA de que não me ouvirei mais, sabendo
que posso estar, numa empolgação, tomando o rumo errado e certamente, colhendo
frutos de uma semeadura totalmente equivocada.
Senti as escamas
da ilusão sendo arrancadas de meus olhos, como Paulo, quando pensava estar certo,
estava todo perdido, “ainda” que dentro de suas premissas religiosas.
“Ainda não é o
fim” me resolve o problema maior de entender que as minhas guerras
interiores, catástrofes do coração, sentimentos absurdos podem são sintomas do
“tempo que
sobra”, e que somente se resolvem com JESUS, que entra na minha
história como ESPERANÇA para a VIDA.
Nos guiarmos por
nós mesmos é estar numa terra estranha, com GPS quebrado, celular sem bateria,
mapas queimados, pessoas ausentes...
“Ainda não é o
fim” tem que fazer a diferença e HOJE é o dia de escolher que rumo
tomarei.