Eclesiastes
3:5 “tempo de abraçar, e tempo de
afastar-se de abraçar”
Tudo chega ao fim. E é
interessante pensarmos nisto.
Depender de DEUS é bom para
termos NELE a fonte de discernimento sobre os tempos e as questões do coração.
Achamos que temos que ficar perto
de quem nos faz mal usando o "orar por
inimigos e pelos perseguidores" como ponto de interpretação.
No entanto, mesmo tendo uma “mesa pronta diante dos nossos adversários e o cálice
transbordando”, precisamos da sabedoria para gestão dos tempos e das
pessoas.
Somos piegas quando pensamos que
JESUS a todos suportou e por todos morreu e para isto devemos estar juntos de
todos e de tudo (leia-se o Salmo 1).
Nunca!
O chamado de CRISTO para ser o
MARTIR, passaria pelos piores algozes, a quem ELE chamaria de raposas,
hipócritas, filhos do diabo e por quem a sua MORTE não produziu absolutamente
nada, senão o atestado e postura para a CONDENAÇÃO ETERNA.
Não! Não é motivação para sair
destruindo vidas, até porque ELE mesmo estava suportando tudo para revelar o
AMOR.
A grande questão do martírio era
cumprimento de Isaías 53, quando vemos o PAI entregando seu FILHO, e tendo por
motivação o AMOR.
E que AMOR e a quem AMOU?
“Os
que NELE creram, o receberam e foram feitos filhos de DEUS” (João 3).
Este “tempo
de abraçar e deixar de abraçar”, se entre eleitos, filhos de DEUS,
tende a findar, num tratado de sabedoria e perdão.
E se percebemos o TEMPO a favor
desta iniciativa, precisamos, sempre dirigidos por DEUS e em ORAÇÃO, buscar
recursos no CÉU e trazer ao coração, a fim de abençoarmos aqueles que nos
apedrejaram – os que nos mataram, mas ainda assim, sendo ESCOLHIDOS de DEUS.
Se pensarmos em Estevão, veremos a
realidade em favor de um jovem Saulo, perseguidor, que tem aos seus pés as
vestes do jovem apedrejado e morto, que pede perdão pelos seus algozes.
Não implicará em PERDÃO a todos
os que ali se encontravam, mas a uns específicos e de forma clara, ao eleito
por DEUS, Saulo – e se prestarmos a atenção, no chamado de Saulo (Atos 9),
leremos que nem todos os seus companheiros de viagem se converteram e foram
instados a cair no chão e ficar cegos pelo PODER DE DEUS – ah! e nem todos
foram ate Ananias.
Portanto, sendo eleito de
DEUS, e sabendo que os ofensores são eleitos de DEUS, e pela RAZÃO
DIVINA e sua SABEDORIA, devemos a estes, quem sabe em voto sincero, nos
humilharmos em PERDÃO pelas faltas e feridas que nos causaram.
Logo, e concluindo, observaremos
se o TEMPO de abraçar não está nos chamando à RECONCILIAÇÃO.
DEUS, em seu AMOR e PERDÃO,
abraçou apenas os ELEITOS por ELE.
Pergunte-se se não chegou o tempo
de tornar a abraçar – talvez doa e mexa com vaidades e orgulhos, mas quem a
DEUS serve e ama, saberá lidar, como JESUS, com o pedir ao PAI que abençoe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário