Nego-me a mim para não negar-te
Princípio que JESUS deixou
Para que eu seguisse neste caminho.
Me confundam meus sentimentos
Meus atos falem o contrário:
Tudo poderia caminhar
Como se para o inferno estivesse indo,
Mas nego-me a mim
A fim de não negar a ti.
Meu coração,
Como a corça que suspira pelas águas,
Sim, este meu coração suspira por ti.
Tu que és minha fortaleza, meu socorro,
Tu que és o meu Bom Pastor,
Mesmo que eu esteja andando por um vale sombrio,
Mesmo que eu esteja no vale da sombra da morte...
Quando olho pro horizonte,
Vejo tuas águas cristalinas,
As águas que me livram
De tantos pensamentos
E tantos sentimentos,
E ali, junto àquelas águas
Semelhante ao batismo
Tu restauras a minha alma.
Por isso nego-me a mim
E sigo somente a ti.
Não há outro,
Jamais haverá outro
Ainda que tudo se transtorne
Possam os montes se lançarem ao mar...
Ainda que os opositores tentem me derrubar
Como parede pendida prestes a cair...
Jamais serei abalado
Porque nego-me a mim
Para não negar a ti.
Eis o princípio que rege meu viver
E a única razão de eu existir.
Venho do pó e para lá hei de tornar.
Não me amedronta a morte
Nem tampouco o inferno
Causa temor no meu coração,
Porque a cada dia nego-me a mim
Pra não negar a ti.
Assim prossigo olhando para o Alvo
Único Alvo que passa pela cruz
Pela ressurreição para me fazer
Sacerdócio real, como um povo santo,
A propriedade exclusiva de DEUS.
E por isso nego-me a mim
E jamais negarei a ti.
Pode tudo depor contra mim,
Meus atos e minhas palavras
Ainda assim não negarei a ti.
JESUS de Nazaré
Homem que andou pela terra
Sob o forte calor do sol,
De quem eu, como João,
Indigno sou de desatar suas sandálias,
Não ouso fitar teus olhos.
Não porque me rejeitas,
Mas por quem sou nesta carne
Que peca.
Mas em tudo isso
Em toda vastidão e profundidade,
Nego-me a mim
E jamais negarei a ti.
Simplesmente porque um dia
Aquele que me alcançou
Depois de me criar
Se fez meu SENHOR.
Tomou-me pela mão
Firmou-me os pés sobre a ROCHA
E agora tenho nos lábios
Uma nova canção
Um hino de louvor ao SENHOR.
Em cantos de alegrias
E às vezes de lamentação
Desnudam-se numa vida passageira.
E em tudo isto
Não nego ao SENHOR
Mas nego-me a mim.
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