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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Nego-me a mim

Nego-me a mim para não negar-te

Princípio que JESUS deixou

Para que eu seguisse neste caminho.


Me confundam meus sentimentos

Meus atos falem o contrário:

Tudo poderia caminhar

Como se para o inferno estivesse indo,

Mas nego-me a mim

A fim de não negar a ti.


Meu coração,

Como a corça que suspira pelas águas,

Sim, este meu coração suspira por ti.


Tu que és minha fortaleza, meu socorro,

Tu que és o meu Bom Pastor,

Mesmo que eu esteja andando por um vale sombrio,

Mesmo que eu esteja no vale da sombra da morte...


Quando olho pro horizonte,

Vejo tuas águas cristalinas,

As águas que me livram

De tantos pensamentos

E tantos sentimentos,

E ali, junto àquelas águas

Semelhante ao batismo

Tu restauras a minha alma.


Por isso nego-me a mim

E sigo somente a ti.


Não há outro,

Jamais haverá outro

Ainda que tudo se transtorne

Possam os montes se lançarem ao mar...

Ainda que os opositores tentem me derrubar

Como parede pendida prestes a cair...


Jamais serei abalado

Porque nego-me a mim

Para não negar a ti.


Eis o princípio que rege meu viver

E a única razão de eu existir.

Venho do pó e para lá hei de tornar.


Não me amedronta a morte

Nem tampouco o inferno

Causa temor no meu coração,

Porque a cada dia nego-me a mim

Pra não negar a ti.


Assim prossigo olhando para o Alvo

Único Alvo que passa pela cruz

Pela ressurreição para me fazer

Sacerdócio real, como um povo santo,

A propriedade exclusiva de DEUS.


E por isso nego-me a mim

E jamais negarei a ti.


Pode tudo depor contra mim,

Meus atos e minhas palavras

Ainda assim não negarei a ti.


JESUS de Nazaré

Homem que andou pela terra

Sob o forte calor do sol,

De quem eu, como João, 

Indigno sou de desatar suas sandálias,

Não ouso fitar teus olhos.


Não porque me rejeitas,

Mas por quem sou nesta carne

Que peca.


Mas em tudo isso

Em toda vastidão e profundidade,

Nego-me a mim

E jamais negarei a ti.


Simplesmente porque um dia

Aquele que me alcançou

Depois de me criar

Se fez meu SENHOR.


Tomou-me pela mão

Firmou-me os pés sobre a ROCHA

E agora tenho nos lábios

Uma nova canção

Um hino de louvor ao SENHOR.


Em cantos de alegrias

E às vezes de lamentação

Desnudam-se numa vida passageira.


E em tudo isto

Não nego ao SENHOR

Mas nego-me a mim.


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