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Com amor, mas com mais amor a si mesmo, quando inimigos atormentam.
2 Samuel 22:18-19
"Livrou-me do forte inimigo, dos que me aborreciam, porque eram mais poderosos do que eu. Assaltaram-me no dia da minha calamidade, mas o SENHOR me serviu de amparo."
Piegas será acharmos que as orações imprecatórias estão dentro de contextos que não dizem respeito aos nossos dias.
Piegas será imaginarmos que DEUS não abate o soberbo e que diante de nossos algozes não podemos orar contra sua opressão.
Há um sentimento inverso diante dos que atentam apenas para a MISERICÓRDIA DIVINA sobre tantos seres maus.
Devemos compreender que:
(a) Davi perecia diante dos seus inimigos e o fato, por exemplo, de lançar mão de não matar Saul, não implicava em um convívio pacífico, sem orar por socorro do SENHOR;
(b) Davi, como figura de CRISTO, faz emanar orações que chegam ao Céu, a fim de obter soluções contra tantos que vinham contra ele;
(c) CRISTO, como servo fiel, mesmo em sua fala de “perdoa-os”, não abre mão de declarar o JUÍZO que viria sobre todos os que não o confessaram diante dos homens, ou seja, pessoas que preferiram mais as trevas do que a LUZ.
Clamar pela PAZ em Jerusalém nunca passou por simples “SENHOR, tenha compaixão”, mas pelo clamor por JUSTIÇA, a fim de que DEUS abata os inimigos (Salmo 139:21-22).
Por isso posso afirmar que é piegas ficar brincando com inimigos, quando DEUS mesmo os odeia.
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